sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PALAVRAS DE PAPAI NOEL - Paulo Miranda Sarmento

Paulo Miranda Sarmento (paulosarmento25@gmail.com)

cidade: João Pessoa
estado: PB
idade: De 81 a 90 anos
sexo: masculino
categoria: Mensagens

PALAVRAS DE PAPAI NOEL

Vim de longe... Muito longe... Entre nuvens e montanhas, cruzando terras e mares distantes... A todos visitando, sem algum descanso, procurando aos lares agradar. Às crianças dou a oportunidade de confiarem; aos jovens ofereço a esperança; aos adultos sou a fé, encorajando-os a assumir a responsabilidade da família; aos idosos a satisfação de sentirem a valor de suas vidas.

Se a riqueza nem sempre é satisfação, procuro sensibilizar os que a possuem, a fim de beneficiar os menos favorecidos, com seus bens materiais, tornando-os felizes, quando doam parte do que lhes pertence. Os que recebem terão a oportunidade de expressar sua alegria e gratidão.

Como poeta, que sou também, um conselho eu dou aos que se julgam menos favorecidos pela sorte: - Quando a vida não lhes trouxer mais encantos, alegrem-se com a felicidade alheia.

A minha presença, quer como símbolo ou tradição, deve ser o despertar do sentimento cristão. Que a comemoração do Natal una as famílias, para que possam viver melhor, voltados para o amor divino.

Que 25 de dezembro não seja apenas um dia de trégua com o antagonista, mas a reconciliação com ele, afastando as mágoas acumuladas até a Data Cristã.

Nas trocas de presentes, não se preocupem com o valor que representam, olhando com ternura para quem lhes quis expressar o carinho da lembrança; sentindo sempre que é melhor dar a ter que receber, porque rico não é o que acumula bens e sim aquele que procura ajudar os que realmente precisam.

Jesus, por ser filho de Deus, veio ao Mundo para distribuir as dádivas da natureza e ensinou a forma de utilizá-las, através de Sua bondade e sabedoria.

sábado, 10 de novembro de 2012

Perdão - Ana Gadelha Maia

Ana Gadelha Maia (anaely_hta@hotmail.com)

cidade: Fortaleza
estado: CE
idade: Selecione sua Faixa Etária
sexo: feminino

Perdão

Pai, quando eu for chamado para junto de Ti, quero partir com o coração aliviado de qualquer sentimento menor que possa reter-me ao vale de lágrimas onde me encontro hoje.

Ah, Meu Deus, que nada do que já vivi e ainda vivo seja obstáculo à minha felicidade amanhã!...

Quando eu me for, quero alçar vôo como fazem as aves que planam livres por sobre as misérias humanas, e que não pousam no chão senão para buscar o alimento que as mantêm fortes nas alturas!...

Quando meus olhos se cerrarem à ilusão da carne, é de minha vontade que eu me distancie do mundo com a leveza das almas experimentadas na forja das provas árduas, sem que o peso dos sentimentos menores impeça meu anseio de libertação!

Desejo, Pai, libertar-me, sendo fiel à Tua lei de amor e de perdão!

Eu compreendo que a Terra é a escola onde Tu nos preparas para a angelitude!...

Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e mais dolorosas provas!...

Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...

De minhas atitudes colherei bem ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã.

Alegrias infinitas ou sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer...

Por isso, Pai, conduz meu pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor.

De todos os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes.

Que os infortúnios e mágoas do passado não sejam mais peso em meu coração, a impedir a realização dos mais ardentes anseios de felicidade e sublimação!...

As lágrimas que me fizeram verter - eu perdôo.
As dores e as decepções - eu perdôo.
As traições e mentiras - eu perdôo.
As calúnias e as intrigas - eu perdôo.
O ódio e a perseguição - eu perdôo.
Os golpes que me feriram - eu perdôo.
Os sonhos destruídos - eu perdôo.
As esperanças mortas - eu perdôo.
O desamor e a antipatia - eu perdôo.
A indiferença e a má vontade - eu perdôo.
A desconsideração dos amados - eu perdôo.
A cólera e os maus tratos - eu perdôo.
A negligência e o esquecimento - eu perdôo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdôo.

A partir de hoje proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquela que nasce do esquecimento de todas as faltas!...

No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões...

Só assim, Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e determinado sobre os meus pés e não obstantes todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!

Assim seja!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Egoismo e Solidariedade - Paulo Miranda Sarmento

Paulo Miranda Sarmento (paulosarmento25@gmail.com)

cidade: João Pessoa
estado: PB
idade: De 81 a 90 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS

Egoismo e Solidariedade

 Oblitera-me a mente,tornando-se confusos meus pensamentos.Procuro as exatas razões que tumultuam meu âmago. De tanto rever os momentos dificeis, eles me parecem tão absurdos. Entretanto, vou acostumando-me com o fastidioso desenrolar de fatos passados, que, por mais que não queira, retornam a todo instante. Em cada cousa que faço, parece-me que estou andando em círculo. É a vertigem do tédio e da fadiga, que me levam ao vórtice de um abismo infindável:- Por que se satisfazem com o materialismo rotineiro, apegando-se à vida, de forma abjeta, e dela tudo querendo tirar, sem lhe dar o sentido que verdadeiramente tem? Seria justo usá-la com todo ardor, como se o prazer fosse conduzir a Humanidadde a seu verdadeiro sentido?
Quando nos sentimos diante de nossa pequena dimensão, sobre o Planeta que nos abriga, e tendo o Firmamento como a verdadeira resposta de nossa insignificância; deveríamos eliminar a pretensão de colocar-nos egoisticamente em primeiro plano, como erroneamente algumas pessoas o fazem.
Assim sendo,de per si,que todos se julgassem menos valiosos, mas entre outros se sentissem necessários; porque só não se bastariam e dessem, de seus próprios recursos, ao próximo o máximo que pudessem; constituiriam um bloco compacto de dádivas recíprocas, onde a felicidade seria a tônica marcante de uma vida útil e prazerosa.
Criar-se-ia uma escola de troca de gentilezas, sentindo-se mais beneficiados os que tenham participado; na justa medida, procurando ajudar o último a ser um dos primeiros; cedendo ao menos capaz seus conhecimentos, para fazê-lo melhor. Cultuando o desprendimento do materialismo, até atingir a liberdade das ideias, tornando-o leve, para que possa participar do incomensurável Universo; onde encontrará maiores valores, e fará parte das Essências Imponderáves do Segredo da Vida.