Paulo Miranda Sarmento (paulomsarmento4@gmail.com)
cidade: João Pessoa
estado: PB
idade: De 81 a 90 anos
sexo: masculino
categoria: MENSAGENS
A Caminho dos Céus
Deixe seus pensamentos tomarem conta de seu ego e vá caminhando em direção ao infinito, à procura de uma amplidão, que lhe dê a certeza de estar evoluindo para um estado volátil. Desapegue-se das cousas materiais, a fim de libertar-se do peso de seu corpo, deixando-o descansar, enquanto a sua mente se entrega a devaneios, para que o conduza à longa vereda. Concentre-se em um ponto celestial ao encontro de Deus, fazendo-se merecedor de Sua atenção. Seja um artífice do Senhor, dando a suas obras o valor que você almeja, de forma que se sinta feliz por esse momento importante, que lhe permitirá colocar a sua alma no espaço, entre os que desejam a paz duradoura. Consciência límpida, despida de preconceitos, tolerando as injustiças e libertando-se de pensamentos negativos. No incomensurável éter, vá visitando as estrelas cintilantes, aproximando-se de galáxias distantes, procurando formar as ideias mais agradáveis que se possa ter. Esqueça-se do tempo, pois apenas ele existe no mundo dos mortais. Creia firmemente no Todo Poderoso, que vive em todas as moradas, em razão de Sua onipresença, testando e preparando os melhores para as grandes e novas jornadas. Libertando-se do que é fraco, você deverá caminhar entre as névoas, apurando-se para tanto, até i r atingindo a sua perfeição; cursando a alta academia dos que não sentem mais as agressões provocadas pela reunião de sentimentos inferiores. Mantenha-se no degrau que conquistou, não cedendo à troca de cousa alguma, o que obteve através de seus sofrimentos físicos ou angústias morais. Conserve esse galardão, que lhe permitirá o ingresso pela grande porta, que se abre unicamente para os iniciados. Aguarde a sua vez para a chamada, ocasião em que os anjos lhe acenarão e dar-lhe-ão a merecida autorização para segui-los.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Decadentes devaneios.
ResponderExcluirCanta, canta uirapuru.
Desperte com seu cantar, um país jovem varonil.
Que crê na ordem e progresso, e tem o nome de Brasil.
Nascer, crescer, semear fraternidade, paz e amor.
Todo dia, é dia de ser feliz, amem...
Uma infância inocente, um coração pulsando forte.
Entre sonhos e devaneios, festas e fantasias.
O uirapuru nos alegrava, com os gorjeios do seu cantar.
E no riacho cristalino, fazíamos festas a nadar.
Mas nossos antepassados acreditaram em acordos, para nossa conveniência.
Não se falava em maldade, e o bem era definido.
Criamos um elo e manietemos a nós mesmos.
Ao nos vermos subjugados, aceitamos tais imposições.
Muitos tentaram quebrar estes elos.
Buscavam liberdade e independência.
E mesmo num clima conturbado.
O uirapuru cantava triste e distante.
Mas o riacho ainda era cristalino, transparente e borbulhante.
Impossibilitados de preservá-lo, como parte da natureza.
Alguns Chicos sucumbiram, pagando altos preços.
Outros Mendes, cheios de fé e esperanças, logo as perderam.
Caminhos violentos e tortuosos dobraram suas vontades.
E o uirapuru já não existe. Ou se existe está sumido.
E os riachos cristalinos, tornaram-se córregos poluídos.
Tiranos que se impuseram, através de suas fórmulas.
Mais tarde também serão, vítimas do que semeiam.
Em suas sementes contêm, ambição ao poder.
Intenção de possuir, se apossar e escravizar.
Tanta voracidade...! Por pura vaidade! Que pena...! Tudo ilusão!
Como crianças gananciosas, se tornaram insaciáveis.
E mesmo com a boca cheia, e as mãos abarrotadas das melhores porções.
Ainda têm olhos compridos, nas migalhas dos semelhantes.
É humilhante, e me revolta. O tempo passa indiferente...
Crianças se tornam adultas, em meio à violência.
Esperam a qualquer momento, que marginaizinhos.
Criados pelo sistema, lhes de um tiro... Melhor assim.
A conviver com a fobia, de se tornarem velhos e decrépitos solitários.
Abandonados no mundo, sem amor, sem esperanças e sem fé no futuro.
Os que acreditaram, estão tendo decepções.
O sistema castrou seus sonhos, e a muitos assassinou.
E do uirapuru, já não se ouve mais o cantar.
E no riacho cristalino, não é possível mais nadar.
Mas surgem novas vidas.
E as esperanças se renovam, em corações puros e inocentes.
Mas o cantar do uirapuru, eles não mais ouvirão.
Nem poderão dar um mergulho, no poluído ribeirão.
Cabia a nós. Chinfrins pentacampeões do mundo.
Por questões de ética e justiça.
Discordar da política do pão e circo.
E entregar aos nossos descendentes, tudo o que herdamos.
Senão melhor, nas mesmas condições que encontramos.
Eu tenho pátria, e a pátria é mãe de um povo.
Mas tem filhos que são da pátria.
E tem filhos que são da P...
Confundindo patriotas com idiotas.
O desabafo acalenta e acalma as aflições da dor doida que dói na alma.
A mente contaminada pela ilusão material, é um solo fértil, onde germina a semente do engodo, da ganância e injustiça; que são os alicerces de destruição da humanidade.
Autor independente: janciron@hotmail.com
Janciron