terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vitima da inseguraça - Lindalva de Carvalho

Lindalva de Carvalho (lindalva321@gmail.com)

cidade: Fortaleza
estado: CE
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino
categoria: OUTRAS
titulo: Vitima da inseguraça.
texto: Até onde vai essa insegurança? Se estamos dentro de casa, não estamos seguros, se vamos trabalhar, também não. Veja o que aconteceu comigo, estava no ponto do ônibus, às seis horas da manhã do dia 29/11/2011, quando um ladrão passo u por mim e puxou minha bolsa, eu não soltei, então ele começou a me dar socos, pedi socorro e apareceu uma pessoa do estabelecimento em frente ao ponto de ônibus e me ajudou, mas fiquei com as marcas, físicas e psicológicas, ate onde vamos assim? A quem nós devemos recorrer? Como fica tudo isso?
Hoje continuo machucada com ematomas em meu rosto, e não tem quem mude isso.
Aqui está mina foto: http://i40.tinypic.com/2r4jz3b.jpg

MEU TESTAMENTO - MARIA GRACIETE CORREIA

MARIA GRACIETE CORREIA (mgracietec@gmail.com)

cidade: OCIDENTAL
estado: 0
idade: Selecione sua Faixa Etária
sexo: feminino
categoria: POESIAS
titulo: MEU TESTAMENTO
texto: Quando eu morrer,claro que hei de morrer
pois nuca me apeguei a ideia de viver para semente. hei de morrer e completamente
Quanto a divisão dos meus bens, que por ventura não haverei de tê-los até a data do meu faleciment o, palavra muito em voga no momento.mas, por via das próprias dúvidas, caso venha ocorrer o contrário, esses serão detribuidos segundo ao meu contento, ou seja; tudo para quem merece tudo, até mesmo meus sentimentos, nada para quem não merece nada, nem mesmo aborrecimentos.meu ultimo desejo? que não caiam na asneira de escreverem em meu túmulo, algo como; aqui jazem os restos mortais de.... pelo amor de Deus, deixem que eu descanse em paz, mas se fizerem tanta questão que escrevam lá; foi uma artista... Conseguiu sobreviver anos, ganhando apenas o salário vigente, como nada poude ser, contentou-se em ser apenas gente, era vascaina e sempre morou longe....

Louvor - Berennice Maria dos santos Camilo

Berennice Maria dos santos Camilo (bere2427@hotmail.com)

cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS
titulo: louvor
texto: Estou marchando para mansão celestial vou caminhando porque esta proximo o final,nesta jornada estou seguindo a jesus cristo porque ele é o consuma-dor da fé. estar dificil,estar difi cil, mas jesus cristo vai me conservando a fé, morreu na cruz pra salvar eu e você pois vou pregando é somente você crêr Me da tuas mãos sei que jesus cristo é real toma tua cruz vá caminhando até o final nesta batalha ponha cristo em sua frente porque Ele é bom, não desanimes ó crente

O TRISTE FIM DA PROFESSORA - Iracema Beatriz de Alencar

Iracema Beatriz de Alencar (biadealencar@gmail.com)
cidade: Presidente Prudente
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
categoria: OUTRAS
titulo: O TRISTE FIM DA PROFESSORA
texto:
Com este título nada interessante vi um desenho, que de tão trágico, passa a ser cômico. Uma imagem totalmente desfigurada, de alguém que um dia foi professora. Setas indicativas apontam dezenove marcas n egativas da profissão:
AMNÉSIA TOTAL E IRREVERSÍVEL - após a nona estafa e os vinte e cinco anos de serviço;
CABELOS ARREPIADOS OU CARECA - devido ao estado nervoso;
SINUSITE CRÔNICA - do pó de giz;
DEFICIÊNCIA VISUAL - de decifrar a péssima caligrafia e corrigir provas até altas horas;
RUGAS PRECOCES - do sorriso constantemente forçado;
PROBLEMAS AUDITIVOS - de tanto ouvir besteiras;
PERDA DOS DENTES - de tanto roer os ossos do ofício;
DEFICIÊNCIA VOCAL- de tantas aulas expositivas;
BURSITE - de tanto apagar a lousa e rodar o mimeógrafo;
ÚLCERA - de tanto combater o ímpeto de bater nos alunos;
INFECÇÃO URINÁRIA - de ficar várias horas sem ir ao banheiro;
PROBLEMAS NA COLUNA - de debruçar sobre as carteiras corrigindo cadernos;
PROBLEMAS DIGESTIVOS - de tanto engolir "os sapos" das mães;
PERDA DAS MÃOS - de tanto separar brigas de alunos;
ANEMIA PROFUNDA - graças à péssima alimentação e muitas horas sem se alimentar;
PERNA AZ UL - de varizes de tanto ficar em pé;
PERNA AMPUTADA - gangrenada de tanto andar de escola para outra e de uma sala para outra;
ROUPAS REMENDADAS - dos inúmeros anos de baixo salário.
Além de tudo, tem ESCLEROSE, pois fala sozinha e infelizmente só fala grego.
Essas marcas e outras mais, adquiridas nesta caminhada, só são esquecidas, quando em meio à multidão, no supermercado, banco ou calçadão você ouve: Oi professora, a senhora se lembra de mim? Suavidade e respeito na pergunta, que anseia por uma resposta positiva e por um grande abraço.
Neste momento o seu peito se inflama, seus olhos se enchem de luz e a felicidade toma conta deste corpo judiado, sentindo que valeu a pena, pois foi reconhecida e cumprimentada.
E olhando "as marcas do que se foi" e na esperança de que "nossos passos pelo chão vão ficar", um grande viva para nós, que demos o nosso melhor por vós.
Bia de Alencar