domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pensamento - Maria Eliete de Souza

Maria Eliete de Souza (idosos2002@ig.com.br)
cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino

categoria: POESIAS
titulo: pensamento

pensei em te amar
voce apareceu te amei,
pensei em te esquecer
em te deixar,meu coração
disse não,amei,amei,amei
e teu coração sem saber
o que é o amor,me esqueceu
mas eu te mas sempre te amei

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Texto Teatral - Marilene Nascimento

Marilene Nascimento

Estou procurando um grupo de teatro,um diretor ou ator que esteja disposto a me dar uma change: ler meu texto e quem sabe montar uma peça. sinopse:2 amigas se encontram 30 anos depois e um segredo será revelado durante um encontro com um terceiro personagem,no jardim em frente ao condominio onde moram.através de dialogos e musica os personagens transitam pelos anos 70/80 e 90.

São Paulo  SP

email:  lenny.len@bol.com.br

APERFEIÇOAMENTO... POLICIAL! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano  MG

APERFEIÇOAMENTO... POLICIAL!

As Polícias em geral têm a nobre missão de zelar pela ordem pública, conter e, Refrear os Crimes e Contravenções previstas no Código penal e nas Leis e, recomendações análogas.

Como a diversidade comportamental é uma constante entre os infratores das leis, com cada um e/ou, em bandos, praticando os seus desatinos de forma diferenciada e, violentas! O Policial tem que estar bem preparado para refreá-los e conter, em prol de suas vítimas em potencial ou, futuras! Porém, nunca utilizando os mesmos artifícios maléficos dos marginais!

A polícia é um termômetro que mede o grau de civilização de seu povo", quanto mais civilizada for uma nação mais o será as suas polícias!

As nossas leis, quase que em geral, têm que serem reavaliadas, mas, deverão ser sempre, um resguardo total para as vítimas dos seus algozes.

A seguir, empiricamente, apresento alguns tópicos alusivos a alguns envolvimentos meus e/ou, chegados ao meu conhecimento, durante a minha carreira de policial militar, civil e, do fórum da minha comarca, a saber:

A prova de que a polícia é um termômetro do procedimento dos cidadões está estampada em manchetes, tais como:
-Sacerdotes praticando pedofilia! Sem serem expulsos das Igrejas.

-Pastores praticando crimes, também sem serem expulsos.

-Senadores e Deputados votando secretamente casos públicos e notórios, sem punir exemplarmente o beneficiado.

-Códigos, principalmente o Penal, estando senil, no entanto, atuando na modernidade, porém, elaborado antes da existência do computador, internet, viagens estelares, aviões supersônicos, homem na lua. Etc.

-Penas graves sendo reduzidas por bom comportamento (estando preso só poderá proceder corretamente), sem o aval da vítima e/ou dos seus familiares que, na certa, pediriam o aumento da pena e não a sua redução.

-Benesses para os "Doutores" em geral como: prisões especiais, julgamento diferenciados etc. quando, o certo, deveria ter umas punições mais rigorosas justamente por serem formados didaticamente e/ou, autoridades em geral.

-Médicos, Engenheiros, Policiais etc. sendo processados e julgados por seus iguais em fóruns especiais, quando, o ideal, seria, por exemplo: Os julgadores pertencerem a uma outra classe independente do réu para evitar a parcialidade e o julgamento praticamente em causa própria.

Vou parar por aqui, pois, poderá haver ricochete em direção a minha pessoa, ainda sujeita aos regulamentos disciplinares.

Se quiserem uma policia capaz e honrada, é necessário que modifiquem a "Massa" de onde ela vem imbele e, por força das circunstâncias, às vezes, se transforma em violenta.

***

As Leis são umas relações, constantes e imprescindíveis, entre Causas e Efeitos.

A Causa é a origem ou, o início dos fatos e eventos, razoáveis (ou não), que Lhe dão razão!

O Efeito é o resultado, em conseqüência, das Causas.

Estar Entre! É ocupar algo estando no meio ou, dentro Dele! Bem como, se colocar como um balizador, demarcando e/ou, limitando, as resultantes entre a origem dos fatos (causa) e, a sua conseqüência (efeito).

O Balizador é o termômetro que mede o grau de capacidade ou, de supressão das arestas das causas e dos efeitos, portanto, as Leis têm que ter essa capacidade de liberação ou, da suspensão das resultantes entre elas!

A Sociedade, sem Leis rígidas, porém, justas e equânimes, é como um aglomerado de Seres a se dilapidarem com "espadas de dois gumes", um Deles, defendendo o Direito insofismável e, o Outro, servindo de anteparo para os maus atos praticados, ou seja: Permitindo os embates desiguais a favor do bem monetário e da supremacia de postos, cargos e funções, em desfavor dos mais humildes, embora, sejam inocentes!

Apesar de, há muito tempo, estar "chovendo no molhado", apontando a maioria, esmagadora, das nossas Leis, como obsoletas, acumulativas e... Injustas! Prefiro continuar a expandir o meu parecer empírico a respeito, com a intensão, tão somente, de que seja dada uma melhor definição, cerceando as Causas e, os Efeitos daninhos do nosso meio, em vista disso, em alguns tópicos, apresento as minhas opiniões:

-Acabar com julgamentos em várias instâncias, para um mesmo caso, pois, como está, fica parecendo que os Juízes anteriores não atuaram magistralmente e, com Justiça!

-Acabar com tantos Códigos de Leis, a se entrechocar entre Eles, bastaria um Código Penal e, um Civil. Observações: O Código de Trânsito estaria dentro do Código Penal, se houver vítimas pessoais ou, no Código Civil, se ocorresse, somente, danos materiais, o mesmo ocorrendo com o Código Militar etc.

-Modificar a estrutura do Flagrante Delito, ficando os autores de crimes, sempre em estado de flagrância até a decisão final da Justiça, com isso e, por isso, evitando que um assassino, poucos minutos depois de cometer um grave crime, possa andar, livremente, pelas ruas e, até verter água na sepultura do seu desafeto, por Ele eliminado.

-Suprimir Leis que dão benesses, às vezes, imerecidas, como de Prisões e Julgamentos especiais, exatamente, para Quem, cometendo crimes, tivessem, antes, a missão e, a obrigação de combatê-los.

-Reduções de Penas, transitadas em julgados, com amplas defesas e contraditórias, sem a participação de Parentes das vítimas para tal redução! Com isso, apesar do condenado receber a pena máxima, cerca de trinta anos, com, apenas, cinco anos, ou, o sexto da pena, poderá ser libertado.

-Modificar as Leis que exigem Mandados de Buscas e Apreensões em residências suspeitas da prática de crime, bastando, apenas, a Polícia ter em mãos as provas, invadir a casa em foco e, depois, comunicar o fato ao MM. Juiz, tudo acompanhado de testemunhas idôneas. Nota: Às vezes, o pedido de buscas à justiça, demanda de tempo, além do fato de perder o sigilo policial necessário ao bom desempenho da missão.

-Diminuir o efetivo de Dirigentes, em vários setores, inclusive, Senadores, Secretários, Deputados, Oficiais do Exército e das Polícias etc. E, aumentar o número de assessores e auxiliares, com isso, diminuindo o gasto financeiro e, as diligências dispensáveis. Nota: Se você visitar uma delegacia, quartel, Senado etc. Verá quase que sempre, somente os assessores ou, subordinados, no labor (Com honrosas exceções).

-Unificar todas as Polícias em Duas: Uma Federal e, a Outra, Estadual! Com isso e, por isso, acabando com a PM Militar efetuando Policiamento ostensivo, mas, estando sujeita às Delegacias, que lhes recebe às ocorrências, elaborando os Inquéritos.

A Polícia do Exército deverá cuidar, apenas, da Segurança Nacional e, não, efetuar policiamentos eleitorais ou, nas Favelas conturbadas. Os Vigilantes e Carcereiros deverão ser absorvidos pela Polícia unificada Estadual.

-Centralizar as Leis Orgânicas das Polícias, valendo, assim, para todos os Estados e, Federação, no caso da Polícia Federal.

***

Vou parar por aqui, por enquanto, com receio de estar ferindo escrúpulos, todavia, se alguém se sentir melindrado com este texto, procure analisá-lo detalhadamente e, se achar que estou errado, ensine um caminho mais aceitável para acabar com tantos desatinos acobertados por Leis retrogradas, pois, no meu modesto e, empírico ver, o maior erro das Leis é o fato dos legisladores Delas, antes de votarem, não permitir o crivo dos cidadões, seus eleitores, dando sugestões e, opiniões na sua confecção.

***

Por volta da década de 60, do século próximo passado, me encontrava como soldado da polícia militar mineira, destacado em Montes Claros, uma das minhas funções era a guarda da cadeia, dividida em turnos para um só policial a tomar conta de muitos presos encarcerados, com vigília de até por oito horas seguidas.

O ensinamento policial recebido na caserna e a educação de berço, já que nunca estive em escolas além do curso primário, eram os únicos timoneiros do meu procedimento, dessa forma, procurava ser respeitado e respeitar os reclusos, procedendo com eles de acordo com o meu entendimento ocasional em cada situação apresentada, assim, dando-lhes remédios às minhas custas, respeitando às suas visitas, inclusive mandando, no caso de mulheres, que elas próprias revistassem umas às outras, porém, colocando uma moça, vizinha da cadeia, no meio delas, despistadamente, para informar-me no caso de alguém tentar o ludibrio.

Certa vez, me encontrava escalado para a guarda a partir da meia-noite, o que bastou para que vários presos de uma cela de alta periculosidade tudo fizessem para que houvesse uma troca com o meu colega, que estava no turno anterior ao meu, no que não foram atendidos.

Tão logo me deitei à espera do meu horário, o alarme de fuga foi dado e todos nós fomos para a cadeia que ficava próxima ao nosso alojamento, onde constatamos que todos os presos, em número de uns quinze, tinham evadido passando pela grade de trilhos, que serraram isto por volta de vinte e duas e trinta horas.

Todos os policiais foram para a captura e todos os fugitivos foram presos naquela mesma noite, em razão de terem evitado os movimentos de pessoas nas ruas e avenidas, se homiziando em casa de seus familiares ou amantes, já conhecidos por nós.

Na delegacia, prestaram declarações dizendo que só foram recapturados em razão de não terem fugido de madrugada.

Ao serem perguntados por que optaram pelo horário da fuga, em coro, responderam:

"Uai! Vocês acham que iríamos prejudicar o Baracho, único policial que nos dá atenção, respeita nossas visitas e nos dá remédios!".

***

Pouco tempo depois, na cidade de Monte Azul, continuei respeitando os presos, mesmo, porque, as penas lhes imputadas eram de cerceamento da liberdade e não de outras proibições, gostava de sentar-me com os pés nas grades de uma cela onde estavam três perigosos assassinos e um ladrão.

Também procedia com eles igualmente como fizera em Montes Claros, com o acréscimo de, quando em vez, às escondidas de meus superiores, darem-lhes uma meia garrafa de cachaça com pena do abandono em que se encontravam.

Em uma madrugada, estava conversando com eles sentado numa cadeira e com os pés nas grades e, assim... Cai no sono! Para ser acordado com uma violenta briga na cela, dois contra dois, a rolarem pelo chão, notei que a porta da cela estava aberta até o quanto conseguiram por estar vedada, em parte, pelas minhas pernas e a cadeira.

O alarme foi dado com os meus colegas chegando e a briga dos presos terminando.

No inquérito decorrente, dois dos presos disseram que os outros dois queriam me assassinar para acabar de abrir a porta da cela e, também, para apanharem os fuzis, no que, não concordaram se atracando com eles pelo piso da cela.

O interessante disso tudo é que nunca me preocupei em saber quais deles queriam matar-me e qual a dupla que me defendeu, dando o caso, de minha parte, como encerrado.

*

Nos idos de l 953, entrei para os quadros da polícia mineira na minha terra Diamantina e, disso, tenho orgulho e sei que fui componente de uma organização policial que, para mim, é uma das melhores do país, posição honrosa mercê dos ensinamentos que vinham recebendo desde o seu início... Espero que venham sendo copiados seguidamente, se não for assim, repensem e reencontrem a cátedra anterior amoldando-a para o presente!

Aprendi, desde a minha inclusão, alguns tópicos que cabem muito bem neste texto:

-Seja escravo da lei para não o ser dos homens!

-Estejam sempre atentos à cintura do civil (na época cognominado de paisano), pois, ali, pode ter uma arma de fogo irregular!

-O que mantém o preso na cadeia é o olho da sua guarda e não as estruturas de ferro, cimento e aço!

-Ao receber tiros, ainda ineficazes, primeiro, procure abrigo para, só então, respondê-los!

-Não denunciem os seus colegas em erro, lembrem-se de que, a outros, cabe essa missão, tente dar-lhes exemplos e conselhos, se não for atendido, afaste-se deles sem magoá-los.

-Não tenha o civil como seu inimigo, lembre-se que você veio da mesma massa.

-Nunca chame à atenção de estudantes que estejam juntos com os seus colegas, o mesmo fazendo com os maridos junto com as suas esposas, namorados ou noivos juntos, assim agindo, Eles se sentirão na "obrigação" de desacatá-los para não ficarem mal com os colegas ou parceiras.

-Evite, o quanto for possível, sacar a sua arma de fogo apenas para fazer ameaças, se tiver que fazê-lo o faça com convicção e para a sua defesa ou de outrem, atirando se necessário for, todavia, nunca! Pelas costas ou em quem estiver fugindo!

-Não ingira bebidas alcoólicas quando de serviço, faça-o, se quiser, somente quando de folga, contudo, sem ofender o decoro da classe.

-Prefira andar só, a mal acompanhado.

-Soldado é superior ao tempo! Numa clara alusão de que não aceitariam desculpas para o não cumprimento do dever policial.

AMOR AUTÊNTICO! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano   MG

AMOR AUTÊNTICO!

O AMOR é regido pela afeição com sentimento interno de paixão, estima e, dedicação com a pessoa escolhida como seu par no cotidiano de vivência de cada um.
Ele tem que ser correspondido com dedicação e, estima afetuosa de ambas às partes envolvidas no enleio, porém, sem perturbações externas e/ou, internas.
Amar é dedicar-se inteiramente ao parceiro (a) e, principalmente, sem nenhuma traição voluntária ou, forçada por acontecimentos estranhos ao envolvimento amoroso.
Para ser sincero e primordial em sua origem como Paixão de afeto extremo, o amor não pode se balizar em notícias lhe vinda de outras fontes alheias ao afeto de que é possuidor sem, antes, analisar e, destrinchar por completo a informação alheia recebida de outrem.
Amar é se entregar, totalmente, um ao outro, sem nenhum segredo dos eventos transcorridos ao seu derredor, sendo Eles, benéficos e/ou, maléficos, pois, havendo sigilo de algo relacionado ao casal amoroso de conhecimento, apenas, de um Deles, na certa, no final, ocorrerá à segregação pela falta de confiança no relato que um vier a receber, omitindo do outro.
Em suma, Amar é se entregar, integralmente, Ao parceiro (a) sem omissões e segredos no envolvimento de afeição.
O Amor é a mola mestre que mantém o nosso universo em equilíbrio estável de felicidade e, passaporte para a vida eterna, nos prometida pelo Criador de todas as coisas! Todavia, como os Seres Humanos são complicados na maioria dos seus relacionamentos afetivos, Eles próprios, muita das vezes, sepultam o amor heterossexual, o transformando em... Ódio!


A seguir, empiricamente, apresento algumas circunstâncias contrárias ao Amor fiel e verdadeiro:

Interesse financeiro de estabilidade, da parte, somente, de um mais carente monetariamente.
Desdém e, indiferença, de um dos envolvidos, interessado, tão somente, no sexo e/ou, sexualidade com volúpia.
Elevar a Beleza da forma corporal e, do semblante fisionômico, como primoroso, essencial e, completo! Se esquecendo dos demais predicados necessários para ter um Amor fidedigno.
Analisar e, observar, detalhadamente, se o (a) parceiro (a) merece o Amor verdadeiro, fiel e, que seja devotado integralmente ou, se apenas quer uma ligação interessada e fútil!
Resumindo: Só pode haver Amor quando Ele é sincero e, desinteressado de prêmios, benesses e, presentes, com, cada um, cedendo ao outro todas às necessidades Dele, sem a cobrança de emolumentos.

A seguir, duas poesias minha (inéditas), dirigida aos leitores, e, a minha esposa, com a qual, vivo feliz há 43 anos seqüente:

A M O R
Sinto o perfume da flor
o sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.
Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
É o mel da bonança
No côncavo do seio.

Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.

Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!

E a estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
É como o lacrimejar
Da saudade no coração.

O verdadeiro amor
é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.

Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!

O RETRATO
(à minha esposa)

Até as flores nos jardins
Curvam-se ao teu mirar,
Como mostrando a mim
A formosura do teu olhar.

As estrelas no infinito
Ficam no éter a cismar,
Achando teu andar bonito
Querendo te acompanhar.

A luz amena do luar
Fica toda embevecida
Em poder te acompanhar
Pelas estradas da vida.

Às águas das cascatas
Soltam chispas de luz,
Cantando em serenatas
Onde tua beleza seduz.

O gorjeio dos passarinhos,
Fazem coro à tua passagem,
Duetando nos belos ninhos
Ao encanto da tua imagem.

Até as estações do ano
Transforma-se em verão
Para te verem passando...
Minha doçura e paixão!

Como ficar insensível
Ante tantos carinhos,
Quando, até o invisível,
Abrem-te os caminhos?

Este é o retrato rimado
De minha esposa querida,
Que,sempre, ao meu lado,
É a razão de minha vida!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

DIETA... EMPÍRICA! Sebastião Antônio Baracho.

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

Coronel Fabriciano  MG

DIETA... EMPÍRICA!

Quando cheguei à idade de 63 anos, já aposentado do serviço público, tive aumentado o meu vício (prejudicial) de ingerir Bebidas Alcoólicas, mormente a Aguardente!
Ingeria a Cachaça pelos bares circunvizinhos, mas, só me embriagava em minha residência, colocando a minha família em alvoroço, muito embora, nunca tenha sido violento.
Com o passar dos dias, sem ter nenhum trabalho a ser feito, comecei a ter Tremura nas mãos.
Imaginei, então, que teria que procurar um labor para me livrar do vício e das tremuras.

Certo dia, ouvi, pela televisão, um especialista informar que, todos nós, ao nos aposentar, deveríamos procurar fazer algo relacionado com o que estivéramos acostumados, quando na ativa, porém, sem ficarmos subordinados a horários e a pressa na função.
Acreditei Nele! Comprei um computador e entrei na INTERNET, CRIANDO TEXTOS, POESIAS E LIVROS!
Atualmente, elaborei 20 Livros volumosos, umas 400 Poesias e, mais de 2.000 Textos diversificados.

Com isso e, por isso, As Tremuras das minhas mãos desapareceram totalmente, mas, tenho que escrever alguma coisa, pelo menos, duas vezes por semana.

Tão logo tive a cura das tremuras das mãos, RESOLVI não mais ingerir bebidas alcoólicas e, apesar de ser aconselhado a procurar ajuda externa, preferi, simplesmente, não usar o álcool! A princípio, foi difícil, no entanto, atualmente, nove anos depois, estou, totalmente, livre de tal vício!
A principal coisa que fiz foi me afastar dos companheiros do vício e, dos locais de sua venda, passando, todos os dias, nos momentos de vigília, na Internet escrevendo e, lendo noticiais diversas.
Estou tão abstêmio que, a minha esposa tem um barzinho e, a ajudo nas vendas, porém, não pego nas garrafas de aguardente para evitar a tentação.

No meado do ano próximo passado (2.009) estava muito Obeso, pesando 121 quilogramas, tinha hipertensão arterial elevada e, a minha Glicose estava em mais de 400 (O normal é perto de 100).
Como tinha vencido sozinho, o famigerado vício do álcool na embriagues diária, resolvi, por minha conta, PERDER PESO sem o uso de medicamentos, fazendo o seguinte:

- Reduzi, ao mínimo, a minha Alimentação diária de dois pratos lotados no almoço, dois no jantar e pão com leite à noite, passando a seguir a seguinte dieta:
Duas colheres de Linhaça amarela, duas colheres de sopa de feijão, duas de arroz, casca de muito tomate com verdura, pedaços de carne de costela de boi e um banana caturra, vulgarmente chamada de nanica, somente no almoço e, por volta de oito horas da noite, tomava leite com café e pão integral.

Observação: Na primeira semana, quase subia pelas paredes sentindo uma fome voraz, todavia, continuei a dieta, perdendo muitas gramas por dia.
Depois de uma semana, o meu organismo aceitou e, o meu estômago se reduziu, ao ponto de, se quiser comer mais, Ele não aceita e, tenho que dar o excedente para a minha cachorra.

Perdi 32 quilos em menos de três meses!

A minha hipertensão arterial normalizou, ficando aceitável, com a ajuda de "Vasodipina" e de "Lopril D" e, principalmente, da minha dieta efetuada.

Vencida a Obesidade, passei a lutar contra a GLICOSE ALTA , se aproximando do Diabetes, apenas, fazendo o seguinte:

- Após o meu almoço frugal, deito na minha cama e, faço Ioga mental procurando me esquecer de tudo ao derredor, quando o consigo, começo a comandar, mentalmente, uma Força Cósmica, pedindo para Ela retirar as Doenças e Males do meu organismo, vou do alto da cabeça (cérebro) à ponta e/ou, sola dos meus pés, pensando os meus complementos físicos (Cérebro, cerebelo, pescoço, pulmões, etc.) pedindo para tal força jogar os males para o infinito.
Em seguida, retorno no sentido inverso (Dos pés ao cérebro) pedindo a limpeza dos males e doenças.
Depois, faço uma inspiração alternada pela narina, puxando por oito segundos, prendendo por igual tempo e, soltando por oito segundos, imaginando a completa cura dos males, principalmente dos pulmões.

Com isso e, por isso, em trinta dias a minha Glicose voltou ao normal e, assim, continua até hoje!

Observação: Em razão da glicose alta, parei de ingerir todos os doces, picolés, balas, biscoitos, café com açúcar, ou seja: Não como nada que tenha doce e, também, quase não como sal para a hipertensão não retornar.

Resumindo: A minha intenção com o texto presente é de ajudar a quem precisar, porém, lembrem-se de que, cada um de nós, tem um organismo diferenciado, portanto, o que foi Ótimo para mim, pode não surtir o mesmo efeito em outros.

Sebastião Antônio Baracho.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Algo que eu gostaria de dizer - Sonia Maria MachadoFontes

Sonia Maria MachadoFontes (fontesonia@hotmail.com)

Niteroi  RJ

Algo que eu gostaria de dizer :

SEM TEMPO PARA SOFRER POR AMOR, PQ OS DIAS SÃO LONGOS E OS ANOS CURTOS. SE VC QUISER ME AMAR, AME-SE PRIMEIRO, PQ PERCO A CABEÇA MAS Ñ O CORAÇÃO. AQUI TE ESPERO . APRENDI Q Ñ POSSO EXIGIR O AMOR DE NINGUEM, POSSO APENAS DAR BOAS RAZOES P/A Q GOSTEM DE MIM E TER PACÊNCIA P/A Q A VIDA FAÇA O RESTO. APRENDI Q Ñ IMPORTA QUANTO CERTAS COISAS SEJAM IMPORTANTES P/A MIM, TEM GENTE Q Ñ DÁ A MÍNIMA E EU JAMAIS CONSEGUIREI CONVENCÊ-LAS. APRENDI Q POSSO PASSAR ANOS CONSTRUINDO UMA VERDADE E DESTRUI-LA APENAS EM ALGUNS SEGUNDOS. Q POSSO USAR MEU CHARME APENAS EM 15 MINUTOS, DEPOIS DISSO, PRECISO SABER DO Q ESTOU FALANDO. EU APRENDI... Q POSSO FAZER ALGO EM UM MINUTO E TER Q RESPONDER POR ISSO O RESTO DA VIDA. Q POR MAIS Q SE CORTE UM PÃO EM FATIAS, ESSE PÃO CONTINUA TENDO DUAS FACES, E O MESMO VALE PARA TUDO O Q CORTAMOS EM NOSSO CAMINHO.

De 51 a 60 anos

CURSO DE TEATRO PARA TERCEIRA IDADE - Clube Escola Santana

Oficina Livre de Teatro para a Terceira Idade

CURSO DE TEATRO PARA TERCEIRA IDADE




As inscrições para a Oficina Livre de Teatro para a Terceira Idade, no Clube Escola Santana, estão abertas até o dia 23. As aulas ocorrem às quartas-feiras, do dia 24 deste mês a 12 de maio, das 10h30 ao meio-dia. Os interessados devem ter mais de 50 anos e, para se inscrever, basta comparecer na Avenida Santos Dumont, 1.318, em Santana, zona norte da capital, portando RG. No telefone do clube escola é possível obter mais informações:

(11) 2221-5214

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

INSETOS, VERMES E, OS... HOMENS! - Sebastião Antônio Baracho

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

Coronel Fabriciano MG

INSETOS, VERMES E, OS... HOMENS!

A Humanidade tem se transformado numa hecatombe existencial onde, cada um só pensa e age no interesse próprio, pouco se dando ao dividendo de valores e/ou, benesses recebidas no dia-a-dia.

Até as Famílias têm se desconjuntado em seus primores, dando precedência aos aconchegos monetários, em detrimento da divisão eqüitativa com os seus mais carentes pares.

Na azáfama da posse individual, os atropelos são constantes, a colocarem os mais dependentes para a orla do benefício que, poderia ser partilhado com fartura pelo possuidor unitário.

Ninguém tem ajudado a ninguém, a menos que receba lucros no dividendo!

De umas décadas para cá, tenho analisado, empiricamente, os Animais, ditos humanos, inclusive os Insetos e vermes e, lamentavelmente, tenho observado que, uma maioria esmagadora Deles, tem se comportado melhor do que Nós, chamados de humanos, às vezes, tementes a Deus.

Os irracionais, embora sem nenhuma cátedra escolar, sobrevivem com base nas suas experiências vivenciais, ora, ao lado dos seus iguais, ora, a fugirem dos seus predadores naturais, inclusive o Homem.

Dificilmente, um irracional ataca o outro sem motivos relevantes, com ressalva dos predadores, por razões óbvias.

A seguir, apresento algumas situações análogas ao até aqui referenciado e, fruto da minha análise empírica, a saber:

* O Homem vive na superfície do planeta, usufruindo de todas as suas vantagens, quando ocorrem as intempéries, a sua inteligência lhe dá o resguardo protetor.

* Os Irracionais têm que usarem o instinto para fugirem do mau tempo.

* Os Vermes, principalmente as Minhocas, tem que sobreviverem em galerias subterrâneas do solo.

* Os Insetos, mormente às Formigas, vivem em sociedade sob a terra e/ou, em ocos de paus e formigueiros.

Analise: Apesar da liberdade dada aos Humanos, comandantes de quase tudo ao seu redor e, até longínquo, Ele é o maior Predador de seus irmãos de jornada.

Os Irracionais, principalmente os Vermes e Insetos, conseguem conviver pacificamente uns com os outros, só atacando aos iguais em estado premente de necessidade de sobreviverem.
As Minhocas, apesar de frágeis, se locomovem em arrastamento pelas galerias, com as Formigas fazendo o mesmo sob a terra e, acima dela, à procura de alimentos e, nos ocos dos paus. Nenhum deles entra em luta pelos alimentos, simplesmente, passando ao largo quando igual chega primeiro ao sustento almejado.

RESUMINDO: Se a Inteligência, doada ao Homem pelo seu Criador, não for utilizada para o discernimento de igualdade criteriosa do direito de cada um, em pouco tempo, a Humanidade estará abaixo dos Insetos e Vermes, apesar de viverem na superfície!

A SEGUIR, uma Poesia de minha autoria inédita, alusiva ao texto acima:

O PREDADOR!

A abelha pousa na flor
Sem o pólen massacrar,
O homem massacra o amor,
Sem nem ao menos pousar!

O passarinho faz o ninho
Sem a natureza incomodar,
O homem, sendo mesquinho,
Faz sua poluição imperar!

A formiga faz seu lar
Em união e eqüidade,
O homem a... Rapinar:
Direito e igualdade!

Até o animal predador
Satisfaz-se com a fartura,
O homem, em seu rancor,
Só para na... Sepultura!

O equilíbrio da vida
Tem por base o amor,
Sem disputa renhida
E sem almejar penhor.

Nem Jesus envelheceu
Neste mundo nefando,
Veio amar e... Morreu,
Como se estivesse pecando!

Pregou o eterno paraíso
Longe dos elos terrenos,
Profetizou o dia do juízo
Com julgamentos serenos.

Homens insensatos!
Copiem dos animais,
Não sejam ingratos
Acatem os seus iguais!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Revivendo os Carnavais - Tania Maria Gurgel do Amaral

Tania Maria Gurgel do Amaral (tania.gurgeldoamaral@yahoo.com.br)

Fortaleza  CE

 Recordar é viver
ontem sonhei com você
Se recordar é viver... preparem-se e juntem-se a nós para navegar nas ondas eletromagnéticas dos neurônios da vida e cair na folia, pois o Carnaval vem aí...

Vem contagiante, empolgando os foliões - pessoas de todas as idades - com um único objetivo: brincar e cantar.

É isso o que faremos agora, caros leitores!

``Revivendo os Carnavais`` é uma viagem de resgate dos carnavais de outrora, curtido pela maioria de nós, com total alegria, descontração e prazer.

Já com o ``pé na estrada``, vamos iniciar o passeio, pedindo licença e passagem à Chiquinha Gonzaga, para dar início ao período de folia com Ó abre alas (Gravação de Abdias e seus carnavalescos), em 1899.

Lembramos como se fosse hoje... Foi na Cidade maravilhosa que ouvimos pela 1ª vez um grito chamando o Zé Pereira composição de Francisco Correia, gravada por Abdias e seus carnavalescos, em 1870.

Que euforia! Que festa bonita! Atraía os brasileiros de todos os recantos e turistas do mundo inteiro. Maravilhoso também era aproveitar para cantar que... a Água que leva tudo, pois é no Carnaval que se lava tudo, menos a língua de muita gente...

E... Carnaval sem confete... não era Carnaval... , pois esta era uma forma de dizer para os paqueras: ``Hey! Eu estou aqui!``

Namorados
No Carnaval, os namorados se desentendiam por questão de ciúmes e outros sentimentos. Brigados, para chamar a atenção, preferiam armar uma confusão e jogar pó de mico. Depois, se arrependiam, e trocavam lindas declarações de amor... cantando: Tá-hi! ...

O período momino era sempre enfeitado, colorido, envolvente e muito vibrante. Não era novidade encontrarmos foliões cantando: Daqui não saio...

Mas... se era por causa de mulher... quando diziam que ``nenhuma delas sabe amar``, por que então não lembrar da Amélia, ``que era a mulher de verdade?`` Amélia (de Ataulfo Alves e Mário Lago). A 1ª gravação de Ai que saudades da Amélia foi feita em 27/1/1941, pelo próprio Ataulfo Alves. Quem sabe a história da Amélia, a mulher de verdade? - Ataulfo e Mário batiam um gostoso papo, no Café Nice do RJ, quando veio à tona o assunto sobre a empregada doméstica da cantora Aracy de Almeida, que se chamava Amélia dos Santos Ferreira. Tratava-se de uma mulher apaixonada, possuidora de forte dose de conformismo em relação ao seu amor. Esta característica serviu de base para a feitura do samba que se tornou o maior sucesso do Carnaval de 1942. Somente em 1962, Amélia se apresentou aos repórteres, como a mulher de verdade, e confirmou que era subserviente, e tudo aceitava em nome do amor. Amélia faleceu de pneumonia, aos 91 anos, no RJ, em 2001.

Já a Aurora... se fosse realmente sincera... ganharia um lindo apartamento com porteiro e elevador...

Mas o Carnaval também era feito do Corso. Adivinhem quem abria o desfile? É claro que era o General da banda...

E quem trouxe como companhia, aquele que prometeu à mãe ser um Soldado de Israel

E o barulho aumentava, quando chegava... a Turma do funil ...

A alegria do Carnaval e o romantismo da Seresta estão presentes nas noites de gala. Sabem por quê? Os carnavalescos apaixonados não dispensavam uma serenata, aí... no meio da folia, aproveitavam para fazer declarações de amor às suas amadas, cantando Grilo seresteiro ...

E quem não tinha dinheiro, nem fantasia? Ah... isso não era problema, pois no Carnaval de rua, não faltava o Bloco do sujo....

Ainda havia quem se caricaturava para se divertir à toa e sair pedindo: Me dá um dinheiro ai. À noite, a brincadeira se estendia pela Avenida Iluminada

No entanto, alguns aproveitavam a oportunidade, para se esconder por trás da... Máscara negra.

Vocês sabem a história da Cabeleira do Zezé? A ideia de compor esta música surgiu no Bar São Jorge, em Copacabana, no RJ. Chegando lá com a namorada, João Roberto Kelly, compositor, notou um garçom de cabelos compridos, costume raro naquela época. Desconfiou do garçom, José Antônio, conhecido como ``Zezé``, não por conta da opção sexual, mas pela ousadia de dar umas ``olhadas`` para sua namorada. Kelly não reagiu, mas guardou a fisionomia de Zezé. Dias depois, trocou ideias com Roberto Faissal, ator, concluindo, assim, o grande sucesso carnavalesco: Cabeleira do Zezé, gravado por Jorge Goulart, em 1963, para o Carnaval de 1964

A ``melhor idade`` de hoje somos nós de ontem que curtíamos e ainda curtimos esta festa, arrebatando aplausos quando carregamos o estandarte da Bandeira branca (de Max Nunes e Laércio Alves). Grav.: Dalva de Oliveira, em 1969

João de Barro (o Braguinha) e Noel Rosa, em 1934, compuseram uma marcha para o Carnaval, inspirados nos ranchos que saíam em Vila Isabel no Dia de Reis (6 de janeiro), com o nome de ``Linda Pequena``, gravada, sem nenhuma repercussão, por João Petra de Barros.

Depois da morte de Noel, Braguinha a inscreveu, em 1938, num concurso de músicas de Carnaval, com algumas mudanças nos versos de Linda Pequena, cujo título foi trocado para As Pastorinhas. A composição obteve o 1º lugar, sendo gravada por Sílvio Caldas, em janeiro de 1938, com enorme sucesso. Unamo-nos às Pastorinhas, que na década de 30 espargiam folia na Vila Isabel.

Mas as pastorinhas não vieram sozinhas. Para contagiar a multidão convidaram os amigos da Chiquita bacana, só faz o que manda... o seu coração.

Reencontremos, agora, a Maria Candelária, grande sucesso carnavalesco, em 1952, traduzindo inteligente sátira ao funcionalismo público brasileiro.

Abracemos, agora, a Lili analfabeta, outra linda marchinha carnavalesca, que agitou, intensamente, os foliões no Carnaval de 1958.

Enquanto esta turma desfilava, alguém se preocupava com a situação da Jardineira, talvez a marcha mais entoada em nossos Carnavais, obtendo o 2º lugar no Concurso, realizado em 1939. (De Benedito Lacerda e Humberto Porto). Gravação: Orlando Silva.

Foliões
Os foliões molhados de suor, e morrendo de calor, pediam, em tom de apelo, para não ficarem nus: Me dá um gelinho ai... No primeiro clarim, o Pierrot apaixonado que vivia só cantando por causa de uma colombina, ouviu o que não queria ouvir, mas, é Carnaval e no Carnaval acontece isso e muito mais.

Já no início dos festejos vesperais, éramos surpreendidos com a chegada de faraós que vieram do Egito saudando o público com Ala-la-ô.

Assim como na vida, no Carnaval, sempre houve, há e sempre haverá amigos sinceros e sinceros amigos, todavia há uma categoria que mereceu e ainda merece seu enquadramento no Cordão dos puxa saco

Há foliões assumindo a criança que existe dentro de si, querendo chupeta e gritando forte: Mamãe eu quero...

Querendo aproveitar os últimos momentos, lembramo-nos da Anália. Vamos convidá-la para ir até a Maracangalha

E quem não tinha o seu broto? Quem não tinha o seu ``sassarico``? Como fazia? ``Sassaricava``, é claro! E foi com Sassaricando, que os foliões pegaram fogo cantando.

Carnavais passados, das décadas de 30, 40 e 50, não podem ser esquecidos. Por essa razão, a Chiquita Bacana, filha de Braguinha e de Alberto Ribeiro, antes de partir, pediu à sua filha para não deixar o Carnaval morrer. O fato é que a filha da Chiquita Bacana, hoje com 35 anos de idade, cujo pai é Caetano Veloso, entrou nos salões dos clubes de todo o Brasil, entoando a marchinha que leva o seu nome, gravada pelo próprio Caetano, em 1975

E a tristeza chegava com a Quarta-Feira de Cinzas. Ah, quarta-feira ingrata já diziam os pernambucanos, com o frevo de Luís Bandeira. O jeito era voltar à realidade, e esperar pelos outros carnavais, com a mesma juventude e matar as saudades de um tempo encantado de sonhos povoados de alegria e de total esperança que já não volta mais. E para a despedida do tempo momino o melhor era apelar para o Cielito Lindo dos mexicanos nos períodos mominos ou não... Vamos terminar, desejando aos leitores de O POVO, um Carnaval alegre, se possível com familiares e amigos. Esperamos reencontrá-los no próximo Carnaval, para renovarmos esta curtição plena de lembrança que nos fazem voltar aos idos das belas e empolgantes composições que ainda hoje nos lavam a alma em sadia descontração.

Puiblicado no jornal O POVO - Fortaleza - 13/fev - caderno Jornal do Leitor

EU E A SAUDADE - Maria Eliete de Souza

MARIA ELIETE DE SOUZA (idosos2002@ig.com.br)

EU E A SAUDADE

Saudade companheira dos meus dias
nos meus sonhos
nas minhas conquistas
nas minhas tristesas
saudade que me adoece
depois me cura
saudade boa, saudade ruim
saudade todos os dias,
saudade do que não fiz,
saudade meu amor primeiro
minha saudade unica
e verdadeira



De 61 a 70 anos

FAMÍLIA, Fundamento da Vida - João Carduci

Joao Carduci Pereira da Silva   (carduci@secrel.com.br)

Fortaleza  CE

FAMÍLIA, Fundamento da Vida

Seguimos na vida como se andássemos numa estrada. Aliás, o próprio mundo parece uma nave interplanetária, circulando no universo. Ninguém permanece estático, até mesmo os seres inanimados; por isso encontramos pedras no meio do caminho...
Começamos a maratona carregados nos braços carinhosos de nossa mãe. Aos poucos, vamos aprendendo a caminhar e a falar e, a passos curtos e apressados, tentamos acompanhar os adultos na sua caminhada. Se fôssemos nômades, tais quais ciganos, assim levaríamos nossa vida, em bandos sem destino.
Alguns preferem viver desse modo, sem se fixar em lugar algum, sem criar raízes, sem apego ao torrão natal, quase sempre porque foram criados em lares mal formados. Outros, por se perderem pela vida. Todos nós, no entanto, mais cedo ou mais tarde, aprenderemos que a caminhada que empreendemos, seja qual for nossa origem, será sempre uma escolha pessoal, mesmo quando nos deixamos manipular pelos outros.
Mas gostaríamos de poder viver num mundo onde não precisássemos nos distanciar ou separar das pessoas com quem nos habituamos a conviver, principalmente quando temos vínculos de parentesco com elas, mormente nossos pais e irmãos. Há quem passe toda sua vida pensando assim, pois a criança dentro de nós nunca morre, e procura criar condições que lhe assegure ter sempre em volta de si seus entes mais queridos. Na verdade, o amor entre as pessoas é o que há de mais nobre no ser humano. Todavia, para amadurecer psicologicamente temos que entender que "ninguém é de ninguém"; que, como os pássaros e outros seres vivos animados, nascemos para ser livres.
Se não tivermos coragem para enfrentar a estrada da vida por nós mesmos jamais ficaremos adultos. Permaneceremos dependentes, incapazes de tomar conta da própria vida... Por outro lado, as distâncias não extinguem os laços verdadeiros que unem as pessoas. O contrário até parece acontecer. A convivência expõe os familiares e amigos ao desgaste da rotina, fazendo com que percebamos mais os pontos negativos uns dos outros do que suas qualidades.
Seria o caso de pensar: mas o homem não é um ser social? Não se diz que "homem algum é uma ilha?" Isso é verdade. Nascemos, normalmente, num ambiente familiar. Nele aprendemos a nos comportar no mundo, segundo os valores que nos foram transmitidos. Crescendo, vamos aprendendo que sempre estaremos submetidos a regras de vida comunitária, na escola, no trabalho, no lazer, nos momentos de contemplação ou oração.
Mesmo quando nos deslocamos pelo mundo, em circunstâncias transitórias, terminamos nos aproximando e convivendo com algumas pessoas, com as quais procuramos estabelecer vínculos de amizade ou de interesse para nos sentirmos mais seguros. Algumas dessas relações tornam-se muito fortes, mas a maioria se dá num nível temporário e se desfaz no tempo.
Por causa das mudanças de hábitos e costumes, a sociedade contemporânea tem enfraquecido as ligações familiares. Antigamente tios e primos, e até mesmo parentes mais distantes, sentiam-se integrantes de um mesmo pólo familiar. Havia mais solidariedade entre todos e uma alegria espontânea nos encontros com os parentes. Era comum um primo apresentar o outro a alguém como se fosse seu irmão de sangue. A globalização, despertando as pessoas para a hiper-valorização das riquezas, aguçou a competição entre os seres humanos, inclusive dentre membros de uma mesma família, acabando com esse relacionamento solidário e fraterno. Estas características passaram a ser consideradas fora de moda.
Muita gente chega a considerar a família uma instituição ultrapassada, que não se ajusta mais ao mundo moderno. Os que pensam assim entendem que o apego familiar dificulta a sobrevivência das pessoas que são forçadas a se distanciar de seus lugares de origem. Com efeito, hoje em dia são raros os lares onde os filhos e irmãos ainda permanecem próximos. Talvez na maioria, essa aproximação seja apenas afetiva e virtual. Mesmo assim, é fácil de reconhecer que, nas famílias que se estruturaram em bases sólidas, sob valores éticos e sobretudos espirituais, seus membros ainda que vivendo isolados formam uma comunhão, que faz com que permaneça no inconsciente e na memória viva de cada um a sensação de que, esteja onde estiver, ou seja qual for sua situação, há um grupo de pessoas que torce pelo seu sucesso e pelo seu bem estar, sem nada exigir em troca, embora aprecie também sua atenção e carinho.
Na realidade, nossa família é o patrimônio mais precioso. Algumas vezes elegemos certas amizades, ao longo da vida, como mais merecedoras de nossa atenção do que muitos de nossos familiares. Há casos em que conhecemos pessoas tão especiais e leais que é plenamente admissível esse tipo de afinidade. Mesmo assim, nunca o ser humano deve esquecer os seus laços sanguíneos, mas sim atualizar seus conceitos sobre cada membro da família, porque muitas falhas e mágoas de relacionamentos no passado decorreram do próprio aprendizado da vida de cada um e devem ser perdoadas.
O paradoxal da família é que, normalmente, ela se origina da união de duas pessoas que, na maioria das vezes, só se conheceram na vida adulta. O compromisso de fidelidade e dedicação recíprocas que se fazem, ao casarem, é o cimento que permitirá a união permanente do casal e de seus descendentes. Por isso, Rui Barbosa, o célebre jurista e pensador brasileiro, dizia que a "pátria é a família amplificada".
Com efeito, nenhum povo será melhor do que a somatória do comportamento das pessoas em suas comunidades familiares. A bagunça que o mundo paganizado tenta fazer com o instituto da família favorece apenas àqueles que já não sabem o que é essa instituição, porque se perderam em suas ambições, por terem optado pela conquista egoísta das benesses oferecidas pelo mundo material. Mas essas pessoas não pensariam assim, se lembrassem de que o tempo não pára e que ninguém escapa do envelhecimento. Logo perceberiam que vale a pena preservar a família e passariam a formar entre os que a defendem dos valores pagãos que parecem tomar conta da sociedade. Se a família perder a sua importância para o homem, a qualidade de vida das gerações futuras estará seriamente comprometida.
Num mundo onde as pessoas se sintam sem vínculos permanentes com ninguém, as relações humanas tornar-se-ão apenas jogos de interesse. Como viveriam as crianças, os idosos e os carentes nesse mundo? Possivelmente a velhice e a invalidez física e ou mental passariam a ser consideradas um estorvo na vida das pessoas ativas. A religião, quando procura manter o homem ligado a Deus, tem na preservação da unidade familiar um dos seus pressupostos básicos. Vale a pena pensar seriamente sobre isso e passarmos a agir com firmeza visando a dar nossa contribuição para a revitalização e preservação dos valores familiares. A Família é o fundamento da vida.

OBS. SE HOUVER INTERESSE PODEREI MANDAR ALGUNS ARTIGOS. ESTE ORA ENVIADO FOI ESCRITO À ÉPOCA EM QUE EDITEI "FAMILIA, FUNDAMENTO DA VIDA.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Juro que Danço

Soaroir de Campos (soaroir@gmail.com)
São Paulo  SP

Juro que Danço
Eu juro!
pouco importa um passo fora
danço a música do momento
nenhum modo me apavora
nem motivo há pra tormento.

aqui juro de pés juntos
ainda danço bem ou mal
cada música que assunto
logo faço um carnaval.

dança é santa é bendita
seja arte ou ritual
até que o corpo permita
não terei nenhum rival.

http://pote-de-poesias.blogspot.com