RESPONSABILIDADE... DEPAUPERADA!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano MG
Quinta-feira, 24 de dezembro de 2009 às 10:31:20

RESPONSABILIDADE... DEPAUPERADA!

Nenhuma Criança nasce má! O mesmo ocorrendo com os animais irracionais! Eles não têm culpa alguma pelo DNA recebido dos seus genitores!
As Crianças são alunos constantes dos ensinamentos dos seus responsáveis, desde os primeiros anos de vida em comum, Deles aprendendo e, apreendendo todos os atos que lhes são dados a assistir e, até... Participar!
Aos Pais e/ou, Responsáveis pelos menores, cabe a tutoria de proteção e, orientação comportamental dos menores, sob as suas guardas.
O futuro da Humanidade depende, exatamente, da forma em que ela cuida das suas Crianças imbeles, portanto, fracas para decidirem por Elas próprias.
Numa orientação lídima e, eficiente na idoneidade, raramente ocorre um desvio do Bom Comportamento Social, muito embora, às vezes, o fruto se desgarra da rama e cai na devassidão libertina, oposta aos bons costumes que aprendeu e, não quis apreender!
Ensinar o Mau Procedimento, inclusive, o Criminal, é muito mais fácil do que o oposto, pois, os Maus atos têm um elenco de falsas vantagens e, de benesses!
Atualmente, a maioria dos pais ou, responsáveis pelos menores, só os orientam até a idade escolar inicial (Antigo primário do Grupo Escolar). Daí em diante, Poucos se dão em tais orientações, cuidando mais dos seus labores, verem filmes, novelas, irem á festas etc., e, pior! Deixando os seus dependentes pelas ruas próximas ou, distantes, sem, nem ao menos, procurar saberem e, conhecerem, às companhias dos mesmos.
Esse descaso resulta, na maioria das vezes, no desatino do desespero os atingindo e, aos menores não preparados, anteriormente, para a prática de o Mau proceder.
Os menores, assim descuidados, em pouco tempo, se transformarão em marginais da sociedade ordeira e, pior! Convivendo com ela, mas, usando o seu mau comportamento social.
As más orientações aos menores, resultam no seguinte:
> Raiva, furor e/ou, cólera, quando são lhes negado a liberdade da prática do que aprenderam de forma irregular.
> Ódio com antipatia e rancor, quando são advertidos, pelos idôneos, de práticas erradas, inclusive, advindos dos seus responsáveis, nesse caso... Irresponsáveis!
> Decepção, na desilusão de não conseguirem o almejado para a sua prole, estendida aos próprios menores irregulares que, por serem neófitos, pensam ter direito ao que desejam, mas, que dependem dos outros a conivência.
> Perdoar, desculpando e, absolvendo todas as culpas transgressionais praticadas pelos seus dependentes, pode ser uma faca de dois gumes, pois, se Eles não se regenerarem totalmente, terão, por isso, mais um suporte de proteção para prosseguirem no mesmo errado caminho.
O Perdão é maravilhoso! Porém, ter que ser praticado como prêmio e, não, como paliativo!
Resumindo: Desde o princípio da Humanidade, o Mal esteve sempre junto dos Justos! O exemplo mais marcante nos foi dado por Cain! Se tivermos que convivermos com os Maus atos, o principal é saber evitá-lo ou, tentar amenizá-lo sem, Dele, fazermos parte em conivência!
Se tivéssemos oportunidade de manter conversações com os criminosos, mesmo os da pior espécie e, Deles, conseguirmos algumas confidências, ouviriam que, quando crianças, não eram más!
Os animais irracionais, não maltratam às suas proles e, cuidam dela até atingirem a idade adulta, isso, dentro dos seus hábitos! Os Homens os tratam como possuidores, apenas, do instinto! Para mim, empiricamente, Eles são mais inteligentes do que... Muitos de nós!
A seguir, uma poesia minha (inédita):

A M O R

Sinto o perfume da flor
No sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.
Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
É o mel da bonança
No côncavo do seio.

Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.
Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!

Uma estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
É como o lacrimejar
Da saudade no coração.
O verdadeiro amor
Só é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.

Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!