segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O ANALISTA!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)
Coronel Fabriciano MG

O ANALISTA!

Somos um aglomerado humano, entulhado de fragmentos esparsos, resultantes da nossa existência intercalada de boas e, más notícias que nos chegam ao conhecimento diuturno.

A nossa mente nos dá um entendimento intelectual, todavia, às vezes, nos fornece uma imaginação mentecapta dos eventos que captamos ao nosso derredor e/ou, longínquos, nos fazendo circunavegar ao redor dos fatos noticiosos, nos chegado ao conhecimento sem, Deles, pesquisarmos a sua veracidade, idoneidade e, utilidade proba!

Se, for do nosso interesse intelectual, propalar todas as informações que recebermos de outrem, temos, por dever de honestidade, que efetuar uma devassa em seus meandros sinuosos à procura das arestas defectíveis!
Eliminando, totalmente, a sua divulgação para os nossos ouvintes ou, leitores, sob pena de, assim não atuando, nos tornarmos num cúmplice na conivência da propagação do fato errôneo e, até... Criminoso!

A decomposição dos fatos que nos chegam ao conhecimento, em todas as suas diferenças, de entremeio ao Todo referenciado, é a mola-mestre que nos impulsionará a caminho da convivência pacífica da humanidade.

Sem uma análise criteriosa de cada assunto recebido, pode nos ocasionar uma hecatombe moral, a nos sacrificar a compreensão e, o entendimento dos fatos noticiados.

A convivência entre os humanos está se tornando difícil, exatamente, pela falta de uma análise com critério ponderado! De tudo que nos chegue ao conhecimento e, pior! Sendo divulgado como se fosse uma verdade incontestável!

Apenas, a título de ilustração (talvez opaca), vou me referir a alguns eventos em que não se fez uma análise final:

> Considerar como se criminoso fosse, uma pessoa, antes de lhe dar o direito de defesa e, de explicar e/ou, ser julgada judicialmente como culpada!

> Recentemente, um pai foi apontado como suicida e assassino de um filho de dois anos de idade, após caírem do alto de um edifício, ora e, se tal pai, realmente queria suicidar, mas, antes colocara o seu filhinho no parapeito, apenas, para lhe mostrar a paisagem abaixo, com o garotinho, se desvencilhando das mãos paternas, caindo no vazio, com o pai, descontrolado e, querendo suicidar, pulou atrás do filho?

> Por qual razão, as empregadas domésticas não têm direito ao fundo de garantia? Se, todos os demais trabalhadores o tem!
Bem como, só tendo um dia de folga na semana, quando, estamos cheios de feriados e, dias santificados, com os demais trabalhadores na folga?

> Partidas futebolísticas terminando empatadas e, pior! Beneficiando os rivais, ao mesmo tempo em que nos onera, tendo que pagarmos para ver, novamente, tal jogo que empatou.

> Pagarmos dízimos para igrejas monumentais, com os nossos irmãos, ao nosso redor, às vezes, passando fome!

> Criminosos, tendo liberdade condicional, ao cumprir um sexto da pena resultante da sua condenação, porém, com as suas vítimas não recebendo tal benesse!

O Assunto é vasto, vou parar por aqui, inclusive, com receio de estar ferindo melindres, todavia, para discordarem de mim, terão que vestir a carapuça!

De uma coisa eu tenho a convicção: Se, todos nós, efetuarmos uma análise dos assuntos nos chegado ao conhecimento e, só o difundir com a certeza da sua exatidão fidedigna e, moral!
A nossa convivência será engrandecida ao máximo, com o relacionamento entre os componentes da sociedade, em seu todo, se tornar irmãos e, não, como vem transcorrendo, com uns se degenerando, tão somente, pelo prazer e/ou, incapacidade da análise do fato que tomar conhecimento, o proliferando, tão somente, pelo prazer da fofoca praticada!

A seguir, uma poesia minha, inédita, relativa ao texto acima:

A Verdade e a Mentira!

Por caminhos tortuosos
A verdade se desgasta,
Por alamedas suntuosas
A mentira se alastra!

Gotejando, a verdade flui,
Em percalços de maldade,
Nesse ínterim, a mentira,
Jorra com intensidade!

A mentira é fiadora
De toda a falsidade,
Enquanto a verdade...
Sufoca-se na iniqüidade!

A mentira e a verdade
Mesclam-se pela vida,
A primeira é aceita,
A segunda... Esquecida!

Com o "exterior" mandando
No ego da humanidade vã,
A mentira, em combate...
Derrotará a verdade sã!

O egoísmo e o orgulho
Do ser humano atual
Faz da mentira um anjo
E, da verdade... Chacal!

A infâmia segue a mentira
Que vai se aderindo à difamação.
A honra, pobre e esquecida,
Medra, com a verdade no chão!

Nem Jesus, o salvador!
Da mentira se escapou,
Sua verdade límpida...
Ao calvário o levou!

No paraíso da ventura
Não haverá miscigenação.
A verdade é água pura,
A mentira: vil dejeção!

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