sábado, 23 de agosto de 2008

POLÊMICAS GRAMATICAIS!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: POLÊMICAS GRAMATICAIS!

Como um empírico convicto, leio, diariamente, os Dicionários, com Eles aprendendo os significados dos vocábulos e, evitando decorá-los desnecessariamente, também, não os deixando superlotarem a minha mente e imaginação, dessa forma, aprendendo e, apreendendo sem mancomunar, integralmente, com o anunciado, dado a versatilidade dos seus sinônimos, alguma das vezes, antônimos, em relação ao vocábulo pesquisado.
Essa minha afirmação, poderá ser confirmada, por quem se interessar e/ou, discordar do que, até aqui, me referi.
Apenas, a título de defesa deste texto e explanação, vou citar alguns tópicos, aos quais, me referi, a saber:

-Cavaleiro e Cavalheiro: A letra "h" transforma um Ser que cavalga em um distinto, esmerado em educação e... Nobre!
-Cabal e Cabala: O acréscimo da vogal "a" modifica o perfeito e completo em conluio e intrigante.
-Cafita e Cafite: Com a troca das vogais "a" e "e" a má sorte no jogo se modifica para o mal-estar!
-Calçada e Calçado: Com a troca das duas últimas vogais, nos mandam pelos caminhos usando sapatos a nos resguardar os pés!
-Calhar e Calhau: Trocando-se o "r" pelo "u" nos permite o suceder e convir com os seixos e pedras!
-Cambada e Cambado: A troca das últimas vogais afirma que a súcia e a corja se transformam num Ser de pernas tortas!
-Camelo e Camelô: Ao se colocar o acento "^" transforma-se o quadrúpede com duas bossas no dorso em um vendedor das calçadas!
-Canela e Caneta: Trocando-se as letras "l" e "t" afirma-se que uma pequena árvore possa escrever!
-Cano e Canoa: Acrescentando-se a vogal "a" transforma-se qualquer tubo em uma pequena embarcação!
-Soluço e Soluto: Trocando-se o "ç" pelo "t" afirma-se que a contração espasmódica do diafragma pode ter e expelir uma substância dissolvida!

Vou parar por aqui! Com receio de ser taxado de demente ou, insensato! Porém, sem pagar nenhuma taxa por isso, pois, a bem da verdade, sou, tão somente, um extremo apaixonado pela lingüística, sem estar de conluio com Ela, nas suas manifestações que deixam dúvidas, pelo menos, para mim, um mero aprendiz, guiado pela experiência e sem estribo didático, na minha maturidade adquirida pelos caminhos da minha mera existência.

Há tempos, fiz uma abertura num dos meus livros, nominado de DICIONÁRIO OBSOLETO! E, a seguir, apresento uma parte do seu prefácio:

Visa esta modestíssima "obra", tão somente, destacar alguns termos obsoletos do nosso cotidiano.
"Adrede por alvedrio sem amavíos ou arcano, porém, árdego ao arrostar o axioma."
A nossa "língua mãe" nos foi inoculada pelos nossos irmãos portugueses. A sua riqueza de sinônimos, acrescidos pela "gíria" e palavras "chulas" do nosso dia-a-dia, diversificado pelas passarelas de papeis, tramitando pelas nossas vastas regiões desiguais em didática, tirocínio, cultura e folclore. Fizeram-nos receber uma sinonímia das mais variadas que, coletadas nos dicionários vigentes, acabaram por ficarem "alheias às suas funções de consulta prévia" ao aparecerem em outros locais, com hábitos diferentes e conhecimentos diversos, da origem inserida nos léxicos.

De nada adiantará dizer a palavra piçarra ou faisqueira a um carioca ou paulista, nem macaxeira pára um gaúcho pouco ilustrado.

Se há dicionários de sinônimos, antônimos, gírias, chulo, linguas traduzidas etc. Por qual razão ainda não foi elaborado e, distribuído, um Dicionário de palavras pouco difundidas ou... Obsoletas? Nãoé apenas uma pergunta e, sim, uma constatação emergente desta minha humilde forja.

Justifico, modestamente, a minha opinião com os seguintes tópicos:

-Classificação sedimentária e, ao mesmo tempo, indiscriminada do usual;
-Delimitação do obsoleto sem excluí-lo e/ou eximi-lo;
-União das regiões brasileiras e dos seus costumes, por meio da leitura e comparação com a palavra "estranha", que lhes chegarem ao conhecimento;
-Codificar textos, entremeando-se a eles o obsoleto, justamente para embelezá-lo ou confundir a quem dele não deva tomar conhecimento de imediato. Por exemplo: Se você "xingar" a um oficial formado na academia superior das forças armadas, o chamando de "taludo". Ele poderá não aceitar se for um macérrimo, no entanto, se o tratar de "Tarimbeiro", ele poderá até agradecê-lo se não souber (com honrosas exceções) que "Tarimbeiro" significa "Oficial que ganhou a patente sem ter sido praça e sem ter nenhum curso ou estudo superior".
-Ajudar na difusão dos dicionários que, erroneamente, são vulgarmente chamados de tira-teimas e apenas fonte de consultas quando, a meu ver, deveriam ser "livros de cabeceira" e de leitura constante, por se tratarem de professores de línguas e termos diversificados.
Ao elaborar o dicionário em foco, fi-lo, apenas extraindo alguns vocábulos pouco comuns (para mim), relegando os derivados, termos científicos, nomes, topônimos e os alusivos à maioria da fauna, flora e minerais. Não fiz a compilação nem de trinta e cinco por cento do material encontrado no livro referido e, por mim pesquisado.

Para não ser chamado de prolixo (ou... palavrinha!), aqui termino esta abertura, esperando que seja lido, para a alegria de um simplório empírico labutando pelos tira-teimas da vida e, ajudado pelos meus companheiros de jornada.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O MEU ESCRITOR EM ATIVIDADE!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: MENSAGENS
titulo: O MEU ESCRITOR EM ATIVIDADE!

Minha resposta ao Jornal de Debate sobre o assunto:"QUAL O MELHOR ESCRITOR BRASILEIRO EM ATIVIDADE?":

Ao debater o enunciado acima, acredito que a pergunta é, por demais, difícil e complexa no seu contexto, por não haver encadeamento da totalidade das respostas disponíveis e, aceitáveis! Pelas seguintes razões:

-Melhor é: A primazia, a predileção, o que há de mais excelente, perfeito, magnífico e esplêndido! Todavia... Para quem?

-Atividade é: Ter vivacidade, tarefas etc, porém... Por quem?

Visto isso e, por isso, decido responder que: Um dos melhores Escritores É... EU! Pois, escrevo um texto e poema por dia, Criei mais de 20 livros volumosos e, inéditos! De Poesia, Suspense policial, Ficção estelar e Textos diversificados. Todos Eles em Álbuns no site www.asminasgerais.com.br para, gratuitamente, serem lidos. Não os publiquei por duas razões: Não querer vender idéias com parcerias extorquivas e, não ter o maravilhoso metal para o pagamento.

Portanto, embora seja desconhecido do grande público, por falta de disponibilidade financeira. Pelo menos, para Mim, sou um dos melhores escritores empíricos do Brasil, em atividade, ou seja: Criando e, guardando em álbuns, no meu computador e, nas minhas gavetas, cotidianamente.

Se alguém se interessar, vá até ao site aludido e leia os meus livros nos álbuns ou, me peçam exemplares deles, via Internet, pelo meu e-mail conanbaracho@uol.com.br que, prontamente, atenderei, enviando.
A seguir, para comprovação, talvez opaca, apresento resumos (Super reduzidos) de alguns dos meus inéditos livros:

O PERGAMINHO!
(Ficção estelar)
Duas crianças adquirem inúmeros poderes ao encontrarem uma bolsa extraterrestre contendo mel e um pergaminho. Usando os poderes, vão para Diamantina e levitam diamantes de uma serra, os distribuindo aos parentes.
No trajeto para Diamantina, encontram um mendigo louco e, também, com poderes, o levando com eles.
Construíram uma mansão e uma fazenda e são visitados por uma irmã do mendigo louco, vindo das estrelas e dizendo que eles são veneráveis no planeta dela. Convidados, os meninos e os avôs vão para o planeta dela e acabam sendo venerados lá, onde descobrem a origem de Baruc, Melquizedec, José e dos gigantes parentes de Golias, morto, a pedrada, pelo rei David.

PASSO A PASSO ATÉ AS... ALGEMAS!
(suspense policial)
Um detetive, um aleijado quase cego e um menino de rua, se transformaram no "Trio da Justiça" ao elucidarem vários assassinatos com requintes de crueldade e, sem nenhuma ajuda extra a não ser dos seus neurônios e "QI(s)" excelentes.
Nas suas atuações contra os criminosos não usaram armas e nem foram feridos, para, ao final, apontarem os assassinos para a Justiça sem que Eles pudessem refutar os argumentos apresentados pelo trio.
É um suspense! Em razão de só se ficar sabendo as autorias dos homicídios no final do livro, quando o trio os apontou ante uma platéia muda e em expectativa.

O REFLEXO DA... AGULHA!
(Suspense policial)
Bruno, de garimpeiro, se transformou num excelente elucidador de vários crimes usando apenas a sua inteligência privilegiada e treinada na procura de diamantes, destarte, apontando vários assassinos e envenenadores de vítimas indefesas, para a Justiça, sem usar de nenhuma arma ou violência e, também, sem ser ferido e/ou descoberto pelos assassinos.
Somente no final do livro são descortinadas ao leitor as autorias dos eventos criminosos, sem que os assassinos tivessem nenhuma probabilidade de desmenti-lo e/ou, negar a autoria dos crimes.

O INDEFECTÍVEL!
(Suspense policial)
O personagem principal, uns 40 anos antes da sua atuação eficaz, esteve em diligências para apurar o desaparecimento de um rico comprador de diamantes, desaparecido com suas pedras preciosas e uma égua.
Naquela época, um velho místico lhe dissera que descobriria o crime, anos depois, quando chovesse pedras em sua casa, que não fosse de gelo.
Quando isso ocorreu, colocou-se em campo, culminando por descobrir toda a trama envolvendo vários assassinatos seqüentes com o intuito de mascarar o furto dos diamantes que, aliás, também foram recuperados pelo personagem principal que, de nenhuma forma, usou armas, feriu ou foi ferido em suas atuações. Apontando o chefe da quadrilha para a justiça sem que ele tivesse como contradizê-lo.
É um suspense primordial em razão de o leitor só descobrir toda a trama e o nome do chefe da quadrilha nas últimas páginas do livro. A SEGUIR UM TRECHO DO LIVRO EM FOCO:
...Vamos cavar no local que Aderbal disse, ou seja, à minha esquerda de frente para o buraco, e tirar o arame e os ferros.
Em poucos minutos, retiraram uma tela de arame grosso em forma de uma grande melancia com ferros retorcidos, dentro dela, havia muita ferrugem e, no centro, estava uma bolsa de couro intacta que, aberta, descortinou cerca de quatro quilos de diamantes grandes e de uma pureza sem par.
Podem pegar e admirarem a vontade! Depois, vamos colocar as gemas na sacola, cuidado Aderbal! Não deixe nenhuma delas cair senão a perderemos. Vamos, novamente, tapar este buraco totalmente, que o tatu torne a fazer a entrada, se quiser; vamos colocar algumas pedras como fizemos lá em cima tapando a ossada da égua e, depois, iremos para a minha casa planejar o que faremos a seguir, disse Barac. (...)

O INTERMEDIÁRIO DAS ESTRELAS
(Ficção estelar)
Não estamos sozinhos! Das estrelas, nos vigiam, orientam e... Visitam! Às vezes, os nossos observadores escolhem um de nós para serem os seus intermediários, com o fito de pacificar o nosso planeta evitando as hecatombes, principalmente atômicas. O personagem principal e os seus netos, assim, foram escolhidos e atuaram esplendidamente conseguindo pacificar a humanidade toda. As suas atuações foram geniais e baseadas no "acreditar" no que não tinham como duvidar, como as orientações de Teófilo, um ser bi-sexual do planeta Quasar, que os orientava e os convocava como Intermediário das estrelas, prontamente aceito pelos seus superiores extraterrenos. VEJAM, A SEGUIR, UM TRECHO DO LIVRO:
... Para vocês eu sou Teófilo! Todavia, na minha dimensão e, até na sua eu sou, também... Íris! Os presentes ouviram a difusão da voz, todavia, ela vinha de todos os lugares, ângulos e... De lugar nenhum!
-É você Sávio! Que está transmitindo?
-Não, meu vô, é o próprio Teófilo ou Íris, e não sei de onde fala.
O bolo está pronto e o café está na mesa, anunciou Tereza.
"Digam tudo a ela!" ouviu-se a voz de Íris, com Tereza abrindo a porta e constatado que não havia ninguém chamando.
O café foi tomado e o bolo ingerido integralmente. Ao final, Barcelos contou para a esposa tudo o que estava ocorrendo. A princípio, Tereza não quis acreditar, porém, foi convencida ao receber, de uma só vez, a voz mental dos netos, filho e da própria Íris.
-O que é isso meu marido? Somos uma turma de extraterrestres "enrustidos"?
-Claro que não somos extraterrestre, vovó! Somos apenas intermediários menores do cosmo, já que o principal é o nosso avô, respondeu Sávio.

MÃOS POSTAS... SUPLICANDO!
(Poesias)
O livro, ora apresentado, talvez venha a ser um dos mais polêmicos por fugir às regras normais da percepção seqüencial das rimas, da filosofia acadêmica e psicológica e das amenidades sem chegar (ou retornar) aos meandros das agressividades etc.
O autor quis sempre ir ao cerne em suas poesias procurando fugir da mesmice e dos lugares comuns, bem como, dos extremos, com isso... Abraçando ao núcleo, avidamente!
O livro não é um auto-retrato do seu cotidiano, contudo, é o fruto de uma maturidade e imaginação fértil, ao mesmo tempo, é uma escola de vida e de comportamento sem os corrimões dos modelos empastelados da "metodologia de bolso e de momento", onde o autor dá verdadeiras reprimendas às injustiças, discriminações e escravagismos praticadas pelo Homem... Esse eterno predador da sua própria espécie! Onde procura, com isso e por isso, ensinar a todos um caminho mais profícuo e viável.
O autor nunca estudou a métrica das runas, portanto, pouco sabendo sobre as ordens de colocações das rimas. Contudo, considerou, aleatoriamente, que, existindo poesia em tudo o que está por "debaixo do sol", poderia, por seu livre e espontâneo discernimento, captá-las e às colocar numa passarela de papéis, interligando o "todo" com o "tudo", ao considerar os poemas como um "néctar de Deus!", portanto, à sua presença numa página ou pergaminho, absorve todos os quadriláteros em seus "versos e reversos das folhas fibrosas".

Este é o Sebastião Antônio Baracho, E... À SUA OBRA!

Os julgadores?... Serão vocês!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ORAÇÃO PARA ABRIR CAMINHOS

Ivone Izzo

A Benção

Senhor, eu te invoco:

Tu que bendiz minha família abundantemente. Sei que Tu reconheces
que uma família é mais do que só uma mãe, pai, irmã e irmão, marido e
esposa, senão um grupo onde todos crêem e confiam em Ti.
Deus meu,Te elevo esta oração para que me bendigas financeiramente.
Assim mesmo, desejo esta benção financeira, não só à pessoa que me enviou
(diga o nome da pessoa: .... ), como a todos aqueles a quem enviarei e a
todos que adiante a recebam.
Sabemos do poder da oração unida por todos aqueles que crêem e
confiam em Ti. Pai Amado , és o mais poderoso que pode existir. Eu agradeço
de antemão Tuas bênçãos.
Que DEUS entregue agora mesmo à pessoa que lê isto, a abundância e
misericórdia de todas as suas dívidas e cargas econômicas. Que floresçam
seus bens, de acordo com Tua Vontade Divina em harmonia perfeita, para todo
o mundo e sob Tua Graça Divina...
Que derrames Tua piedosa sabedoria e que possamos ser bons
servidores e administradores das bênçãos financeiras que agora nos envia.
Sabemos o maravilhoso e poderoso que és Pai, e sabemos que se apenas te
obedecermos e caminharmos em Tua Palavra , e tivermos a fé do tamanho de uma
semente de mostarda, Tu derramarás sobre todos nós Tuas bênçãos.
Te agradeço agora Senhor pelas bênçãos que acabamos de receber e as
bênçãos por vir.

Amém.

sábado, 9 de agosto de 2008

PAI

Luiz Henrique Pecis (pecis@oi.com.br)

cidade: Nilópolis
estado: RJ
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: PAI

Amanhã comemoramos mais um Dia dos Pais.
Quero deixar aqui meu abraço especial e meu apreço a cada um dos que navegam neste espaço e que são pais, que tem a alegria de ter um dia embalado um bebê e seus sonhos, ajudando-o a crescer e se tornar alguém feliz.
Todos dizem no dia a dia que as mães são importantes, e não desmereço essa afirmativa, mas o amor que transborda de meu coração na saudade de meu pai, não mais presente há vinte e quatro anos, reafirma a cada dia que os pais tem um valor imensurável na vida dos filhos, que devem amá-los, respeitá-los e a eles dedicar muito carinho, principalmente quando eles, já mais idosos, passam a precisar de nosso colo.
Deus, PAI, seja com todos, e sobre a vida de cada pai derrame bençãos sem medida que sejam multiplicadas a cada dia de suas vidas, alcançando assim aos que estiverem ao seu redor.
Aos pais: FELIZ DIAS DOS PAIS!
Aos filhos: PARABÉNS PELOS SEUS PAIS!
A todos: PAZ NO COLO DO PAI CELESTIAL!

O DISPERSAR DO SABER!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: O DISPERSAR DO SABER!

Tenho presenciado, assistindo, a mediocridade oriunda de pessoas escolarizadas e, ate bacharéis! Por isso, passei a imaginar que alguma coisa estava extemporânea, na prática precipitada dos seus aprendizados escolares ou, da experiência e, pior! Irradiando os seus saberes defectivos ao seu derredor e, até ao longe, com o seu facho, que deveria ser de luz, atingindo as pessoas simples e pouco alfabetizadas e, em razão disso, seguidores dos seus falhos ensinamentos, como se fosse à verdade pura e insofismável.

Tudo, na nossa carente existência humana, tem a necessidade, premente, de uma Base de sustentação, para surtir os efeitos por nós desejados, não fora assim, seríamos como répteis a nos arrastar pelos caminhos da vida. A Base ou, sustentáculo primário, é a nossa mola-mestre a nos impulsionar para o ápice da nossa existência e, sobrevivência, a Ela, vem o acréscimo, primordial, dos aprendizados adquiridos na nossa jornada vivencial ao lado dos nossos acompanhantes, em níveis mais elevados, os iguais ou, ainda, os nossos seguidores.

Sendo assim, devemos escolher, com maestria, os conselhos, ordens e avisos, que nos chegam, diuturnamente, ao conhecimento, porém, os analisando, detalhadamente, para que não sejamos prejudicados ou, que venham a entrar em confronto com a nossa base adquirida e, formalizadas nos nossos valores morais
O Ser, dito humano, que tenha a moral rastejante e ignóbil, aceita e, acata! Todos os informes que lhe cheguem desde que lhe renda algum lucro, todavia, também, os que são incapazes de analisar a autenticidade moral do que lhes é oferecido, caem na mesma cilada, porém, de modo culposo, pela sua incapacidade de discernir entre o correto e o errado.

Os maus conselhos, ordens irregulares e, avisos deletérios em desfavor da saúde moral, vindos de um seu igual em capacidade didática, lhes causam um mal menor, em razão dos oriundos de um bacharel ou doutor, chefe, governante etc., pois, a Estes, os ouvintes dão um valor muito mais elevado de aceitação e cumprimento, além da incapacidade de analisá-los conseqüentemente, por não possuírem o gabarito de correção da probidade do que receberam como fidedigno pela origem superior a do receptor.

De nada adianta, moralmente falando, a pessoa se especializar em qualquer ramo de atividade humana, se não dispersar para os demais os seus saberes apreendidos da erudição, pois, não o fazendo, estará se desdizendo conscientemente, porém, transformando os seus ouvintes ou leitores, numa marionete a lhe obedecer cegamente, apenas, em razão dos seus diplomas pertinentes ao que aprendeu e, não distribuiu, corretamente, aos outros.

A Humanidade tem se degringolado em uma massa ululante, com gemidos constantes, exatamente, pelo fato de, embora tenha a cultura do saber popular, lhe faltar à capacidade analítica do fato que lhe venha ao conhecimento, o aceitando, sumariamente, como benéfico e útil, apenas, pela sua origem vir de uma pessoa influente, dirigente, diplomada e importante, em relação a Ela, quando, a meu ver, deveria dissecar a informação recebida para, Dela, extrair o que, realmente, possa ser aceita como verídica e plena de moral indiscutível e, sem sofismas.

Portanto, no meu ver empírico, adquirido nos "degraus" da minha existência, fugindo dos rodas-pé e das rampas deletérias à minha saúde evolutiva a caminho do ápice, cheguei, nesse caso a, pelo menos, duas seguintes e resumidas conclusões:

-A culpabilidade maior por qualquer erro, é dos dirigentes do apontado como autor, pelo menos, culposamente, pois, não o soube orientar corretamente ou, não o excluiu por incapacidade de absorção da coisa considerada como certa ou, errada, culminando com o autor a praticado erroneamente.
-A maioria das nossas Leis e Regulamentos, a meu ver, ao em vez de igualar a todos, nos dá ditames desiguais, com cumprimento obrigatório de "cima para baixo" e, às vezes, inconseqüente.

Finalizando: Se as nossas Leis fossem modificadas para melhores e, praticáveis e favor de todos! Sem nenhuma benesse! Até os dirigentes teriam que orientar melhor aos seus comandados, não se limitando, apenas, a receberem promoções para usufruto financeiro próprio, sem projetar o seu Saber aos seus comandados!

Caso não ocorra o dispersar do saber, com foco dirigido a todos, sem discriminação, em poucos anos, a maioria das profissões se desvanecerão como afirma o meu poema (inédito) a seguir:

O metalúrgico, no ferro se queimou,
Mãos retorcidas, estômago... Carente!
A usina sem compaixão o dispensou:
À sua família, do luxo foi a... Indigente!

O lojista trêmulo a cortar tecido,
Barriga vazia colada ao balcão,
Recebe o "acerto" e é despedido
Se afundando no palco da ilusão!

Pedreiros, demitidos pelos patrões,
Só ficando alguns para o automatismo,
No ventre, trazem grãos de feijões:
Pra máquina... Óleo do continuísmo!

O motorista, diariamente, faz entrega,
Por vias de crucial congestionamento,
Mas, o patrão, para não fugir a regra:
Dispensa-o pra diminuir o pagamento.

O professor! Que já foi nome de avenida,
Sem livro, prédio, cadeiras ou pagamento,
São exonerados pelo rinoceronte falida
Da máquina do Estado sem enxugamento.

Desempoado e de jaleco, o engenheiro
Sai da faculdade direto para o trabalho,
Ao primeiro problema com o dinheiro,
Perde a função e, na feira, vende... Alho!

Médico formado, com saber facultativo,
Hospitais fechando... Fileira de doente!
INSS lhes pagando consulta/donativo:
De médico, também passa a... Indigente!

Os lavradores, que antes era... Agricultores!
Do vergel passou a morar no deserto,
Bancos, em empréstimos, viraram tutores...
Foram expulsos para a favela mais perto!

O lanterneiro retocava a lataria
De veículos ainda em circulação,
O desemprego trouxe a carestia
E o seu labor virou... Crucificação!

A inflação habilmente escondida
Esfarrapou o salário já minguado:
A doméstica foi logo despedida.
E o seu sustento, na pia... Desaguado!