sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Amor verdadeiro

FÁTIMA MARIA MARTINS DE SOUSA (fatimaria2@hotmail.com)

cidade: SÃO PAULO - SP
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS
Amor verdadeiro

Amor verdadeiro, é aquele amor que se tem pelo que é mais sagrado e mais vitalício no nosso eu que é exclusivamente o AMOR que temos pelos nossos filhos. Por isso aproveitamos o espirito do Natal e enviamos mensagens abundantes para nossos filhos para que os mesmos transmitam de forma digna e gratificante para os seu entes queridos de uma maneira simples que possa sentir o que é solidadriedade, compreensão, confia, respeito mútuo e também a persevrança dentro de tudo aquilo que nos dignifica. Natal é prestar amor, compreensão, paciencia e tolerancia, mas mesmo assim uns vivem o Natal com muita elegancia e luxúria, outros com amor de Deus e outros sem nada , numa forte miséria. Por que isso? O amor é um sentimento muito bom, puro, sem dor nem sofrimento. Cadê o verdadeiro AMOR?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Velhice, qualidade de vida e felicidade

Maria Terezinha Santellano (mtsantellano@yahoo.com.br)

cidade: Porto Alegre
estado: RS
idade: De 71 a 80 anos
sexo: feminino
categoria: MENSAGENS
titulo: Velhice, qualidade de vida e felicidade
texto:
A velhice, de acordo com o pensamento de alguns, é uma estância de recolhimento, anulação e privações. Pode ser uma longa espera para o inevitável. Um tempo de sossego, imobilismo e meditação forçada. Felizmente nem todos pensam assim. Desde a antiguidade, sábios, serenos, e espirituosos pensam até ao contrário. Se observarmos a vida dos idosos atualmente, podemos facilmente concluir que os sábios de ontem estão mais próximos da realidade dos fatos de hoje.
Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida das populações, e das mudanças de mentalidade com respeito ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude. Ser velho pode então ser interpretado como alguém que depois de uma parcela do tempo de vida empregado ao trabalho e a dedicação à família, desfruta de uma etapa de lazer, interação social, aprendizagem despreocupada, busca de conhecimento interior e felicidade desprendida.
É claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for acompanhada necessariamente de boa saúde e lucidez. O segredo de uma velhice saudável, todos nós sabemos, é baseado em uma regra simples, de três recomendações: alimentação equilibrada; prática de atividades físicas compatíveis; e períodos de repouso restauradores. Prolongar esse período importante da vida possui uma receita mais simples ainda: atividade e felicidade. E, para manter a lucidez devemos ocupar a mente com atividades nobres.
Cícero, o grande orador e literato romano, no seu conhecido tratado 'Saber envelhecer', resume em quatro as razões possíveis para as pessoas pensarem a velhice como uma fase da vida detestável: 1) ela nos afastaria da vida ativa; 2) ela enfraqueceria o nosso corpo; 3) ela nos privaria dos melhores prazeres; e 4) ela nos aproximaria da morte.
A vida moderna e o apoio institucional e social ao idoso transformaram a velhice em um período possível de vida ativa, onde podemos manter o nosso corpo fortalecido e saudável, e continuar desfrutando os melhores prazeres da vida. Esses benefícios juntos nos permitem manter afastada a trágica idéia da morte próxima. Atingimos assim a antítese das condições detestáveis tão bem enumeradas por Cícero.
De fato, a proximidade da morte ou a consciência da sua inevitabilidade não parecem ser um problema maior da velhice. Esse é um dos grandes paradoxos da existência: vivemos cada dia sem a lembrança constante de que a única certeza da vida é a morte. Como apropriadamente nos afirmou Sêneca, outro dos grandes autores romanos e quase um contemporâneo de Cícero, no tratado 'Sobre a brevidade da vida', "ninguém tem a morte diante dos olhos, todos projetem longe as esperanças".
Na verdade, Cícero em seu primoroso texto trata mesmo é de refletir e afastar aquelas razões do repúdio a velhice, com argumentos bem elaborados e exemplos de longas e fecundas vidas, que contrastam ou mesmo refutam as razões apresentadas, defendendo que é possível sim encontrar prazer na velhice, assim como em todas as etapas da vida. Prazer esse que hoje podemos sentir facilmente, sem a necessidade de um exercício intelectual profundo e refinado como o de Cícero, que na sua época era um privilégio de uns poucos sábios e abonados.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

SINTO FALTA

Francisco Nogueira (fnogueiranonato@bol.com.br)

cidade: Natal
estado: RN
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino
categoria: POESIAS
texto: SINTO FALTA

Sinto falta do amor que um dia tive/
capaz de por mim fazer loucuras/
Hoje sinto a dor da solidão/
que me enlouquece e parece não ter cura/
Sinto falta do afago dos teus braços/
dos beijos de amor que hoje não procuras./
Deus, que tanta dor alguém será capaz/
de suportar em nome de um amor /que se um
dia foi, hoje já não é mais?/
Senhor, tu que amastes como ninguém ainda foi capaz/
explica-me então urgente e por bondade/
como suportar a dor de um grande amor/
que um dia foi e hoje é saudade?./

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Por que Natal ?

Ivone Boechat (i.boechat@terra.com.br)

cidade: Niterói
estado: RJ
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
categoria: MENSAGENS
texto:
Por que Natal ?

Os "herodes" modernos não conseguem entender os sinais das estrelas e continuam abandonando milhões de crianças pobres pelas ruas deste Brasil-Belém. Corações-hospedarias estão superlotados de ganância, ódio, egoísmo. Não há lugar para Jesus!
"Há rumores por toda parte...Onde está o Messias ?"Os reis e poderosos da Terra ainda fazem a mesma pergunta que fizeram na noite mais linda da humanidade: Onde está Jesus? E a história conta que Jesus Cristo dormia, terno e sereno, nas barbas do poder, mas Herodes não O encontrou. Estava cego. Os poderosos continuam cegos. A simplicidade do Rei do Universo os confundiu.
Jesus Cristo está entre nós, simples, objetivo e real. Seu discurso já foi traduzido para nações e povos, todavia, ainda "há rumores por toda parte..."Os tratados de guerra se efetivam e as pessoas se destroem, porque o vírus do poder venceu a barreira de milhões de séculos e chegou até aqui.
As estrelas falam para aqueles que se preparam para ouvi-las. Os Reis Magos continuam sua caminhada histórica na direção do Mestre, porque na verdade, eles representam a visita da humanidade: tão poucos... O presépio de Belém está aceso, porque ele é eterno, apenas mudou-se de Belém para alguns corações dos habitantes da Terra.
Esteja preparado para que o Natal seja uma oportunidade de profunda reflexão sobre o momento atual.
Feliz Natal!
Ivone Boechat

sábado, 29 de novembro de 2008

GABRIEL

Francisco Nonato (fnogueiranonato@bol.com.br)

cidade: Natal
estado: RN
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino
categoria: ESTÓRIAS
texto: GABRIEL

Gabriel, não era um anjo. Era um rapaz já de certa idade, que vivia às margens de um rio, no sertão do Ceará. Querido por todos, fazia festa aonde chegava. As mulheres e as crianças o adoravam. Apesar da idade um tanto avançada para um rapaz, nunca havia se casado. Mas, para alguns amigos mais próximos, falava de amores, das marcas, das dores, especialmente de um que lhe marcou profundamente. Nunca esqueceu, mas, também não entrava em detalhes. Calava-se, desconversava e saia, quando alguém insistia.
Gabriel, que não era o anjo, era misterioso, tinha mistérios. Vários mistérios, os quais ao longo dos anos, nunca ninguém ousou lhe perguntar, nem mesmo sua velha mãe.
Um dos mistérios de Gabriel era não dormir em casa à noite, notadamente nas noites de lua, lua cheia no sertão. Gabriel preferia dormir ou passar a noite na mato ou dormir sob as arvores ou na areia do velho rio.
Gabriel, não era um anjo, segundo os comentários, Gabriel era um bicho noturno, um notívago, segundo as más línguas, um lobisomem, que durante a noite cassava deixava marcas na areia, nas margens do rio, onde corria e uivava noite adentro. Algumas pessoas diziam já ter visto, sua velha mãe desconfiava, mas, ninguém nunca dizia nada. Gabriel era a alegria da comunidade. Ninguém acreditava, não podia ser verdade o que o povo contava. Era invencionice, coisa de quem não tem o que fazer nas noites do sertão.
Uma noite, Chico de Eunice, que campeava umas vacas apartadas, chegou em casa um poço tarde da noite, assombrado, todo arranhado, dizendo que tinha sido atacado por uma assombração, um animal que corria e uivava, rio acima, rio abaixo, correndo feito louco. Pra não morrer puxou a faca meteu no bicho, uma vez, duas vezes, que correndo entrou na mata.
No dia seguinte, Gabriel não amanheceu em casa. Na hora de trabalhar, não apareceu, na hora do almoço, não estava. Preocupação da família, dos meninos, das moças. Onde andará Gabriel? Foram todos procurar, no rio, na mata às margens do rio. De repente, lá estava Gabriel, deitado debaixo de um juazeiro frondoso. Estava sujo, esvaído em sangue. Gabriel não se mexia. Estava morto. No corpo, dois enormes ferimentos. Duas facadas haviam matado Gabriel.
Passou muito tempo para aquele povo voltar a sorrir. Não se olha mais a lua, que quando cheia, até hoje tem um brilho diferente.

A TORRE

Francisco Nonato (fnogueiranonato@bol.com.br)

cidade: Natal
estado: RN
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino
categoria: ESTÓRIAS
texto: A TORRE

De longe ainda se pode avistar brilhando ao sol, uma velha torre do que parece ter sido uma bonita igreja. Chegando-se um pouco mais perto, parece um local desolado. Ao invés de recordar o que teria sido um lugar de orações, parece mais com um lugar maldito, abandonado, triste, onde nenhuma relva nasceu. Em cima do alto, um vento frio e cortante, sopra constantemente. Contam os mais velhos que naquele local aconteceram coisas extraordinárias, inacreditáveis para nós mortais. Uma delas nos deixou bastante impressionados: Era o inicio da construção da cidade e como quase sempre ocorre, pensou-se logo na construção de uma igreja, o que foi feio com a colaboração total dos moradores que por ali começavam a chegar, em busca de vida nova. De repente, ninguém sabe de onde chegou um padre. Seu jeito alegre, sempre com um indisfarçável sorriso na boca, cativava a todos. Pregava como poucos e dizia coisas que a cada dia plantava nos corações de uns alegria, de outros tristezas, desconfiança. Era que o padre sabia do passado, e, o mais intrigante, do futuro de cada uma daquelas pessoas que ali estavam, na sua frente, naquela cidade. Por estes motivos, casais se desfaziam, casamentos se acabavam, namoros cessavam, e, o povo foi deixando de se comunicar. Era uma cidade completamente muda, pensativa, pois todos estavam ocupados apenas com os seus próprios problemas. Certo dia, Damião e Soledade resolveram se casar, mesmo contrariando os conselhos do misterioso padre, que lhes havia vaticinado, no seu modo de ver o futuro, um fim trágico para o jovem e querido casal. Casaram-se assim mesmo, em meio a uma grande festa, proporcionada pela população, que gostava enormemente daquele casal. Uma alegria enorme tomou conta da cidade naquele dia. Uma carroça, ornamentada, puxada por dois belos cavalos estava pronta para conduzir os noivos à frente da multidão, para continuação da festa em sua casa. Tudo seguia normalmente. De repente, sem se saber por que os cavalos se espantaram e disparam numa desembestada carreira, atropelando gravemente algumas pessoas. Os noivos, na carroça, apesar da força de Damião, não conseguiam pará-lo. Um pouco mais à frente a carroça virou, jogando Damião e Soledade a uma grande distancia. Ao chegarem logo em seguida, os convidados puderam ver os dois jovens inertes, estavam vivos, mas não se moviam. Os convidados que era quase toda população do povoado, revoltados caminharam de volta, armados de paus, pedras e de tudo que podiam pegar, chegaram na igreja, estava fechada. Procuraram o padre, não encontraram. Enfurecidos e raivosos. Começaram a quebrar portas e janelas da igreja. Quebraram tudo. Tocaram fogo no que restou. Conta-se que alguém avistou o padre em meio ao fogo, pulando de uma janela, no rosto aquele indisfarçável sorriso. Nunca mais souberam noticias dele. Damião e Soledade, cada um em seu leito, da varanda da casa que haviam construído, olham a velha torre movem apenas suas cabeças, se entreolham e se pode ver uma lágrima correndo pelo rosto de cada um.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

É POSSÍVEL RECOMEÇAR...

Tania Ma. Gurgel do Amaral (tania.gurgeldoamaral@yahoo.com.br)

cidade: Fortaleza
estado: CE
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
categoria: OUTRAS
texto: É POSSÍVEL RECOMEÇAR...

A Praça do Ferreira e o Shopping Center Um vêm se consolidando como pontos de encontros dos 5Otões de Fortaleza. Isso é ótimo e revela que querem permanecer atuantes e participativos. Diariamente os encontros acontecem . Os da Praça permanecem em frente a farmácia Oswaldo Cruz e os do Center Um, na área que dá acesso as escadas rolantes.
Já estive nesses lugares e confesso que fico curiosa , imaginando o que eles tanto conversam, porque riem e discutem. Há os que continuam "paquerando"...
Mas, enquanto alguns 5otões se dedicam às atividades esportivas (tênis, natação) outros, continuam nos empregos ou trabalhos até porque o salário da aposentadoria chega a ficar comprometido antes do final do mês.
Os que gostam de "papear", colocar os assuntos da mídia em dia, freqüentam seus ambientes preferidos: rodadas de aperitivos num bar, restaurante ou clube; jogos de baralho, gamão, bilhar ou sinuca; reuniões literárias ou de associações da classe que são detentores.
Estas revelações aqui registradas têm um objetivo muito simples: mostrar para vocês, leitores amigos, que este ritual é próprio do sexo masculino.
Os homens não se integram facilmente nos grupos de Melhor Idade. Raros são os que acompanham suas esposas; raros são os que retornam para uma sala de aula para conviver e trocar experiências, para uma atualização de conhecimentos, das transformações culturais, políticas e sociais, que a cada dia se mostram mais complexas e com linguagens e tecnologia avançada pelo progresso.
Com as mulheres ocorre o contrário. Por terem dedicado quase que totalmente ao papel de mãe, donas de casa, hoje com o tempo livre buscam novas alternativas para melhor viver com os familiares, amigos e a sociedade.
A vida é uma escola e diariamente há um aprendizado novo. O que fizemos de errado ainda há tempo de consertar os erros; se estamos estressados vamos procurar diminuir as tensões, porque não devemos confundir os atos, ações e atitudes de ontem com as de hoje, porque senão... o tempo passa, os cabelos brancos aumentam, as rugas se acentuam, o caminhar é lento, o pensar é vago e o viver se torna impraticável.
Os ponteiros do relógio dia a dia disparam e há quem diga que as horas do dia estão diminuindo, portanto, é hora de colher as sementes que foram plantadas; os frutos que foram jogados nos terrenos preparados com amor e na medida certa e... curtir a vida, integrando-se, envolvendo-se e juntando-se as mulheres, fazendo renascer desejos de viver grandes e prazerosos momentos..
Começar ou recomeçar em qualquer idade é possível. É só buscar o bem estar-fisico , emocional e espiritual para continuar com o desejo de viver, brincando, recordando , transmitindo assim, exemplos de vida que servirão de "cópia" para as novas gerações.


PUBLICADO NO JORNAL O POVO - 08/NOV
Caderno Jornal do Leitor
Fortaleza - CE.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SÓ COM DEUS

Antonio Osmar Baltazar (osmar@baltazaradvogados.com.br)

estado: SP
idade: Selecione sua Faixa Etária
sexo: masculino
categoria: POESIAS
texto: SÓ COM DEUS

Este é um momento de profunda alegria e emoção, pois estou me preparando para receber Jesus no meu coração.

Vem Senhor, queima com teu Fogo todo o meu Ser, expurgue toda mágoa, sentimento ou rancor, que por ventura exista no meu coração, por falta de caridade, fraternidade e oração.

Transforme o meu coração num sacrário Senhor, e o torne a sua morada definitiva, permitindo-me onde estiver, refletir a Sua presença.

Da mesma forma que o Senhor transformou o pão e o vinho em seu corpo e sangue, transforme também a minha vida, para dedicá-la a Vós Senhor, em agradecimento por ser o Seu filho.

O Senhor que já me conheces antes da minha concepção, mantenhas-me um filho digno para sempre tê-lo em meu coração.

Nunca permitas Senhor, que nos momentos de fraqueza, por falta de fé e oração eu vacile e O substitua no meu coração.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tarde de Abril

Marilena Rodrigues (pasargada@hotmail.com)

cidade: Santos
estado: SP
idade: De 61 a 70 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS

titulo: Tarde de Abril
Almas que bailam
corpos que ardem
suor nos lençóis

Tens nos olhos faróis
nos lábios o mel
e a boca com céu que lança estrelas
na minha alma que arde
no meu corpo que baila
sobre o nosso colchão...

Suor nos lençóis
calor de ZIL sóis
e o mel que escorre
na alma que baila
no meu corpo que arde
tão nossa esta tarde
de outono paixão!

sábado, 13 de setembro de 2008

REVIVER

Celina Queila ALves (celina-q@hotmail.com)

estado: ES
idade: Até 50 anos
sexo: feminino
categoria: MENSAGENS

titulo: REVIVER
Reviver é a esperança
que as lembranças me traz a mente
esquecer a sua imagem
não pode assim de repente.
Apenas o seu perfume
fica aromatizando o ambiente
muitos anos se passaram
mas voce continua viva em minha memoria
não vejo mais a lua minguante
pois ela deixou de encantar
não ouço mais nossa musica
pois sem poesia ela estar
Quero apenas sonhar com voce
em seu vestido de noiva
e naqueles velhos tempos
em que nossa boda de ouro
festejamos.

domingo, 7 de setembro de 2008

Oração do idoso

Ivone Boechat (i.boechat@terra.com.br)

cidade: Niterói
estado: RJ
idade: De 61 a 70 anos
categoria: POESIAS
titulo:
Oração do idoso

Senhor,
muito obrigada pelas pessoas
que me empurraram pra frente
com as ferramentas da inveja,
devo muito a elas,
provei que se pode viver
muitos e muitos anos,
guiado pelas velas
que vão colocando no caminho
para nos enterrar,
peguei as mais belas,
fiz um grande luzeiro para me iluminar.
Senhor,
obrigada pela minha vida,
pelas lutas da idade,
pelo caminho duvidoso
e pelas vitórias também,
obrigada pelo privilégio
de ser chamado de idoso,
bênção da longevidade,
glória da maturidade,
amém.

sábado, 6 de setembro de 2008

Alguém importante

Gílson Faustino Maia (gilsonmaia@ymail.com)

cidade: Petrópolis
estado: RJ
idade: De 61 a 70 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo:
Alguém importante


O seu nome irá um dia,
Digo com toda noção,
Repousar na campa fria,
Dentro do meu coração.

sábado, 23 de agosto de 2008

POLÊMICAS GRAMATICAIS!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: POLÊMICAS GRAMATICAIS!

Como um empírico convicto, leio, diariamente, os Dicionários, com Eles aprendendo os significados dos vocábulos e, evitando decorá-los desnecessariamente, também, não os deixando superlotarem a minha mente e imaginação, dessa forma, aprendendo e, apreendendo sem mancomunar, integralmente, com o anunciado, dado a versatilidade dos seus sinônimos, alguma das vezes, antônimos, em relação ao vocábulo pesquisado.
Essa minha afirmação, poderá ser confirmada, por quem se interessar e/ou, discordar do que, até aqui, me referi.
Apenas, a título de defesa deste texto e explanação, vou citar alguns tópicos, aos quais, me referi, a saber:

-Cavaleiro e Cavalheiro: A letra "h" transforma um Ser que cavalga em um distinto, esmerado em educação e... Nobre!
-Cabal e Cabala: O acréscimo da vogal "a" modifica o perfeito e completo em conluio e intrigante.
-Cafita e Cafite: Com a troca das vogais "a" e "e" a má sorte no jogo se modifica para o mal-estar!
-Calçada e Calçado: Com a troca das duas últimas vogais, nos mandam pelos caminhos usando sapatos a nos resguardar os pés!
-Calhar e Calhau: Trocando-se o "r" pelo "u" nos permite o suceder e convir com os seixos e pedras!
-Cambada e Cambado: A troca das últimas vogais afirma que a súcia e a corja se transformam num Ser de pernas tortas!
-Camelo e Camelô: Ao se colocar o acento "^" transforma-se o quadrúpede com duas bossas no dorso em um vendedor das calçadas!
-Canela e Caneta: Trocando-se as letras "l" e "t" afirma-se que uma pequena árvore possa escrever!
-Cano e Canoa: Acrescentando-se a vogal "a" transforma-se qualquer tubo em uma pequena embarcação!
-Soluço e Soluto: Trocando-se o "ç" pelo "t" afirma-se que a contração espasmódica do diafragma pode ter e expelir uma substância dissolvida!

Vou parar por aqui! Com receio de ser taxado de demente ou, insensato! Porém, sem pagar nenhuma taxa por isso, pois, a bem da verdade, sou, tão somente, um extremo apaixonado pela lingüística, sem estar de conluio com Ela, nas suas manifestações que deixam dúvidas, pelo menos, para mim, um mero aprendiz, guiado pela experiência e sem estribo didático, na minha maturidade adquirida pelos caminhos da minha mera existência.

Há tempos, fiz uma abertura num dos meus livros, nominado de DICIONÁRIO OBSOLETO! E, a seguir, apresento uma parte do seu prefácio:

Visa esta modestíssima "obra", tão somente, destacar alguns termos obsoletos do nosso cotidiano.
"Adrede por alvedrio sem amavíos ou arcano, porém, árdego ao arrostar o axioma."
A nossa "língua mãe" nos foi inoculada pelos nossos irmãos portugueses. A sua riqueza de sinônimos, acrescidos pela "gíria" e palavras "chulas" do nosso dia-a-dia, diversificado pelas passarelas de papeis, tramitando pelas nossas vastas regiões desiguais em didática, tirocínio, cultura e folclore. Fizeram-nos receber uma sinonímia das mais variadas que, coletadas nos dicionários vigentes, acabaram por ficarem "alheias às suas funções de consulta prévia" ao aparecerem em outros locais, com hábitos diferentes e conhecimentos diversos, da origem inserida nos léxicos.

De nada adiantará dizer a palavra piçarra ou faisqueira a um carioca ou paulista, nem macaxeira pára um gaúcho pouco ilustrado.

Se há dicionários de sinônimos, antônimos, gírias, chulo, linguas traduzidas etc. Por qual razão ainda não foi elaborado e, distribuído, um Dicionário de palavras pouco difundidas ou... Obsoletas? Nãoé apenas uma pergunta e, sim, uma constatação emergente desta minha humilde forja.

Justifico, modestamente, a minha opinião com os seguintes tópicos:

-Classificação sedimentária e, ao mesmo tempo, indiscriminada do usual;
-Delimitação do obsoleto sem excluí-lo e/ou eximi-lo;
-União das regiões brasileiras e dos seus costumes, por meio da leitura e comparação com a palavra "estranha", que lhes chegarem ao conhecimento;
-Codificar textos, entremeando-se a eles o obsoleto, justamente para embelezá-lo ou confundir a quem dele não deva tomar conhecimento de imediato. Por exemplo: Se você "xingar" a um oficial formado na academia superior das forças armadas, o chamando de "taludo". Ele poderá não aceitar se for um macérrimo, no entanto, se o tratar de "Tarimbeiro", ele poderá até agradecê-lo se não souber (com honrosas exceções) que "Tarimbeiro" significa "Oficial que ganhou a patente sem ter sido praça e sem ter nenhum curso ou estudo superior".
-Ajudar na difusão dos dicionários que, erroneamente, são vulgarmente chamados de tira-teimas e apenas fonte de consultas quando, a meu ver, deveriam ser "livros de cabeceira" e de leitura constante, por se tratarem de professores de línguas e termos diversificados.
Ao elaborar o dicionário em foco, fi-lo, apenas extraindo alguns vocábulos pouco comuns (para mim), relegando os derivados, termos científicos, nomes, topônimos e os alusivos à maioria da fauna, flora e minerais. Não fiz a compilação nem de trinta e cinco por cento do material encontrado no livro referido e, por mim pesquisado.

Para não ser chamado de prolixo (ou... palavrinha!), aqui termino esta abertura, esperando que seja lido, para a alegria de um simplório empírico labutando pelos tira-teimas da vida e, ajudado pelos meus companheiros de jornada.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O MEU ESCRITOR EM ATIVIDADE!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: MENSAGENS
titulo: O MEU ESCRITOR EM ATIVIDADE!

Minha resposta ao Jornal de Debate sobre o assunto:"QUAL O MELHOR ESCRITOR BRASILEIRO EM ATIVIDADE?":

Ao debater o enunciado acima, acredito que a pergunta é, por demais, difícil e complexa no seu contexto, por não haver encadeamento da totalidade das respostas disponíveis e, aceitáveis! Pelas seguintes razões:

-Melhor é: A primazia, a predileção, o que há de mais excelente, perfeito, magnífico e esplêndido! Todavia... Para quem?

-Atividade é: Ter vivacidade, tarefas etc, porém... Por quem?

Visto isso e, por isso, decido responder que: Um dos melhores Escritores É... EU! Pois, escrevo um texto e poema por dia, Criei mais de 20 livros volumosos e, inéditos! De Poesia, Suspense policial, Ficção estelar e Textos diversificados. Todos Eles em Álbuns no site www.asminasgerais.com.br para, gratuitamente, serem lidos. Não os publiquei por duas razões: Não querer vender idéias com parcerias extorquivas e, não ter o maravilhoso metal para o pagamento.

Portanto, embora seja desconhecido do grande público, por falta de disponibilidade financeira. Pelo menos, para Mim, sou um dos melhores escritores empíricos do Brasil, em atividade, ou seja: Criando e, guardando em álbuns, no meu computador e, nas minhas gavetas, cotidianamente.

Se alguém se interessar, vá até ao site aludido e leia os meus livros nos álbuns ou, me peçam exemplares deles, via Internet, pelo meu e-mail conanbaracho@uol.com.br que, prontamente, atenderei, enviando.
A seguir, para comprovação, talvez opaca, apresento resumos (Super reduzidos) de alguns dos meus inéditos livros:

O PERGAMINHO!
(Ficção estelar)
Duas crianças adquirem inúmeros poderes ao encontrarem uma bolsa extraterrestre contendo mel e um pergaminho. Usando os poderes, vão para Diamantina e levitam diamantes de uma serra, os distribuindo aos parentes.
No trajeto para Diamantina, encontram um mendigo louco e, também, com poderes, o levando com eles.
Construíram uma mansão e uma fazenda e são visitados por uma irmã do mendigo louco, vindo das estrelas e dizendo que eles são veneráveis no planeta dela. Convidados, os meninos e os avôs vão para o planeta dela e acabam sendo venerados lá, onde descobrem a origem de Baruc, Melquizedec, José e dos gigantes parentes de Golias, morto, a pedrada, pelo rei David.

PASSO A PASSO ATÉ AS... ALGEMAS!
(suspense policial)
Um detetive, um aleijado quase cego e um menino de rua, se transformaram no "Trio da Justiça" ao elucidarem vários assassinatos com requintes de crueldade e, sem nenhuma ajuda extra a não ser dos seus neurônios e "QI(s)" excelentes.
Nas suas atuações contra os criminosos não usaram armas e nem foram feridos, para, ao final, apontarem os assassinos para a Justiça sem que Eles pudessem refutar os argumentos apresentados pelo trio.
É um suspense! Em razão de só se ficar sabendo as autorias dos homicídios no final do livro, quando o trio os apontou ante uma platéia muda e em expectativa.

O REFLEXO DA... AGULHA!
(Suspense policial)
Bruno, de garimpeiro, se transformou num excelente elucidador de vários crimes usando apenas a sua inteligência privilegiada e treinada na procura de diamantes, destarte, apontando vários assassinos e envenenadores de vítimas indefesas, para a Justiça, sem usar de nenhuma arma ou violência e, também, sem ser ferido e/ou descoberto pelos assassinos.
Somente no final do livro são descortinadas ao leitor as autorias dos eventos criminosos, sem que os assassinos tivessem nenhuma probabilidade de desmenti-lo e/ou, negar a autoria dos crimes.

O INDEFECTÍVEL!
(Suspense policial)
O personagem principal, uns 40 anos antes da sua atuação eficaz, esteve em diligências para apurar o desaparecimento de um rico comprador de diamantes, desaparecido com suas pedras preciosas e uma égua.
Naquela época, um velho místico lhe dissera que descobriria o crime, anos depois, quando chovesse pedras em sua casa, que não fosse de gelo.
Quando isso ocorreu, colocou-se em campo, culminando por descobrir toda a trama envolvendo vários assassinatos seqüentes com o intuito de mascarar o furto dos diamantes que, aliás, também foram recuperados pelo personagem principal que, de nenhuma forma, usou armas, feriu ou foi ferido em suas atuações. Apontando o chefe da quadrilha para a justiça sem que ele tivesse como contradizê-lo.
É um suspense primordial em razão de o leitor só descobrir toda a trama e o nome do chefe da quadrilha nas últimas páginas do livro. A SEGUIR UM TRECHO DO LIVRO EM FOCO:
...Vamos cavar no local que Aderbal disse, ou seja, à minha esquerda de frente para o buraco, e tirar o arame e os ferros.
Em poucos minutos, retiraram uma tela de arame grosso em forma de uma grande melancia com ferros retorcidos, dentro dela, havia muita ferrugem e, no centro, estava uma bolsa de couro intacta que, aberta, descortinou cerca de quatro quilos de diamantes grandes e de uma pureza sem par.
Podem pegar e admirarem a vontade! Depois, vamos colocar as gemas na sacola, cuidado Aderbal! Não deixe nenhuma delas cair senão a perderemos. Vamos, novamente, tapar este buraco totalmente, que o tatu torne a fazer a entrada, se quiser; vamos colocar algumas pedras como fizemos lá em cima tapando a ossada da égua e, depois, iremos para a minha casa planejar o que faremos a seguir, disse Barac. (...)

O INTERMEDIÁRIO DAS ESTRELAS
(Ficção estelar)
Não estamos sozinhos! Das estrelas, nos vigiam, orientam e... Visitam! Às vezes, os nossos observadores escolhem um de nós para serem os seus intermediários, com o fito de pacificar o nosso planeta evitando as hecatombes, principalmente atômicas. O personagem principal e os seus netos, assim, foram escolhidos e atuaram esplendidamente conseguindo pacificar a humanidade toda. As suas atuações foram geniais e baseadas no "acreditar" no que não tinham como duvidar, como as orientações de Teófilo, um ser bi-sexual do planeta Quasar, que os orientava e os convocava como Intermediário das estrelas, prontamente aceito pelos seus superiores extraterrenos. VEJAM, A SEGUIR, UM TRECHO DO LIVRO:
... Para vocês eu sou Teófilo! Todavia, na minha dimensão e, até na sua eu sou, também... Íris! Os presentes ouviram a difusão da voz, todavia, ela vinha de todos os lugares, ângulos e... De lugar nenhum!
-É você Sávio! Que está transmitindo?
-Não, meu vô, é o próprio Teófilo ou Íris, e não sei de onde fala.
O bolo está pronto e o café está na mesa, anunciou Tereza.
"Digam tudo a ela!" ouviu-se a voz de Íris, com Tereza abrindo a porta e constatado que não havia ninguém chamando.
O café foi tomado e o bolo ingerido integralmente. Ao final, Barcelos contou para a esposa tudo o que estava ocorrendo. A princípio, Tereza não quis acreditar, porém, foi convencida ao receber, de uma só vez, a voz mental dos netos, filho e da própria Íris.
-O que é isso meu marido? Somos uma turma de extraterrestres "enrustidos"?
-Claro que não somos extraterrestre, vovó! Somos apenas intermediários menores do cosmo, já que o principal é o nosso avô, respondeu Sávio.

MÃOS POSTAS... SUPLICANDO!
(Poesias)
O livro, ora apresentado, talvez venha a ser um dos mais polêmicos por fugir às regras normais da percepção seqüencial das rimas, da filosofia acadêmica e psicológica e das amenidades sem chegar (ou retornar) aos meandros das agressividades etc.
O autor quis sempre ir ao cerne em suas poesias procurando fugir da mesmice e dos lugares comuns, bem como, dos extremos, com isso... Abraçando ao núcleo, avidamente!
O livro não é um auto-retrato do seu cotidiano, contudo, é o fruto de uma maturidade e imaginação fértil, ao mesmo tempo, é uma escola de vida e de comportamento sem os corrimões dos modelos empastelados da "metodologia de bolso e de momento", onde o autor dá verdadeiras reprimendas às injustiças, discriminações e escravagismos praticadas pelo Homem... Esse eterno predador da sua própria espécie! Onde procura, com isso e por isso, ensinar a todos um caminho mais profícuo e viável.
O autor nunca estudou a métrica das runas, portanto, pouco sabendo sobre as ordens de colocações das rimas. Contudo, considerou, aleatoriamente, que, existindo poesia em tudo o que está por "debaixo do sol", poderia, por seu livre e espontâneo discernimento, captá-las e às colocar numa passarela de papéis, interligando o "todo" com o "tudo", ao considerar os poemas como um "néctar de Deus!", portanto, à sua presença numa página ou pergaminho, absorve todos os quadriláteros em seus "versos e reversos das folhas fibrosas".

Este é o Sebastião Antônio Baracho, E... À SUA OBRA!

Os julgadores?... Serão vocês!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ORAÇÃO PARA ABRIR CAMINHOS

Ivone Izzo

A Benção

Senhor, eu te invoco:

Tu que bendiz minha família abundantemente. Sei que Tu reconheces
que uma família é mais do que só uma mãe, pai, irmã e irmão, marido e
esposa, senão um grupo onde todos crêem e confiam em Ti.
Deus meu,Te elevo esta oração para que me bendigas financeiramente.
Assim mesmo, desejo esta benção financeira, não só à pessoa que me enviou
(diga o nome da pessoa: .... ), como a todos aqueles a quem enviarei e a
todos que adiante a recebam.
Sabemos do poder da oração unida por todos aqueles que crêem e
confiam em Ti. Pai Amado , és o mais poderoso que pode existir. Eu agradeço
de antemão Tuas bênçãos.
Que DEUS entregue agora mesmo à pessoa que lê isto, a abundância e
misericórdia de todas as suas dívidas e cargas econômicas. Que floresçam
seus bens, de acordo com Tua Vontade Divina em harmonia perfeita, para todo
o mundo e sob Tua Graça Divina...
Que derrames Tua piedosa sabedoria e que possamos ser bons
servidores e administradores das bênçãos financeiras que agora nos envia.
Sabemos o maravilhoso e poderoso que és Pai, e sabemos que se apenas te
obedecermos e caminharmos em Tua Palavra , e tivermos a fé do tamanho de uma
semente de mostarda, Tu derramarás sobre todos nós Tuas bênçãos.
Te agradeço agora Senhor pelas bênçãos que acabamos de receber e as
bênçãos por vir.

Amém.

sábado, 9 de agosto de 2008

PAI

Luiz Henrique Pecis (pecis@oi.com.br)

cidade: Nilópolis
estado: RJ
idade: De 51 a 60 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: PAI

Amanhã comemoramos mais um Dia dos Pais.
Quero deixar aqui meu abraço especial e meu apreço a cada um dos que navegam neste espaço e que são pais, que tem a alegria de ter um dia embalado um bebê e seus sonhos, ajudando-o a crescer e se tornar alguém feliz.
Todos dizem no dia a dia que as mães são importantes, e não desmereço essa afirmativa, mas o amor que transborda de meu coração na saudade de meu pai, não mais presente há vinte e quatro anos, reafirma a cada dia que os pais tem um valor imensurável na vida dos filhos, que devem amá-los, respeitá-los e a eles dedicar muito carinho, principalmente quando eles, já mais idosos, passam a precisar de nosso colo.
Deus, PAI, seja com todos, e sobre a vida de cada pai derrame bençãos sem medida que sejam multiplicadas a cada dia de suas vidas, alcançando assim aos que estiverem ao seu redor.
Aos pais: FELIZ DIAS DOS PAIS!
Aos filhos: PARABÉNS PELOS SEUS PAIS!
A todos: PAZ NO COLO DO PAI CELESTIAL!

O DISPERSAR DO SABER!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: OUTRAS
titulo: O DISPERSAR DO SABER!

Tenho presenciado, assistindo, a mediocridade oriunda de pessoas escolarizadas e, ate bacharéis! Por isso, passei a imaginar que alguma coisa estava extemporânea, na prática precipitada dos seus aprendizados escolares ou, da experiência e, pior! Irradiando os seus saberes defectivos ao seu derredor e, até ao longe, com o seu facho, que deveria ser de luz, atingindo as pessoas simples e pouco alfabetizadas e, em razão disso, seguidores dos seus falhos ensinamentos, como se fosse à verdade pura e insofismável.

Tudo, na nossa carente existência humana, tem a necessidade, premente, de uma Base de sustentação, para surtir os efeitos por nós desejados, não fora assim, seríamos como répteis a nos arrastar pelos caminhos da vida. A Base ou, sustentáculo primário, é a nossa mola-mestre a nos impulsionar para o ápice da nossa existência e, sobrevivência, a Ela, vem o acréscimo, primordial, dos aprendizados adquiridos na nossa jornada vivencial ao lado dos nossos acompanhantes, em níveis mais elevados, os iguais ou, ainda, os nossos seguidores.

Sendo assim, devemos escolher, com maestria, os conselhos, ordens e avisos, que nos chegam, diuturnamente, ao conhecimento, porém, os analisando, detalhadamente, para que não sejamos prejudicados ou, que venham a entrar em confronto com a nossa base adquirida e, formalizadas nos nossos valores morais
O Ser, dito humano, que tenha a moral rastejante e ignóbil, aceita e, acata! Todos os informes que lhe cheguem desde que lhe renda algum lucro, todavia, também, os que são incapazes de analisar a autenticidade moral do que lhes é oferecido, caem na mesma cilada, porém, de modo culposo, pela sua incapacidade de discernir entre o correto e o errado.

Os maus conselhos, ordens irregulares e, avisos deletérios em desfavor da saúde moral, vindos de um seu igual em capacidade didática, lhes causam um mal menor, em razão dos oriundos de um bacharel ou doutor, chefe, governante etc., pois, a Estes, os ouvintes dão um valor muito mais elevado de aceitação e cumprimento, além da incapacidade de analisá-los conseqüentemente, por não possuírem o gabarito de correção da probidade do que receberam como fidedigno pela origem superior a do receptor.

De nada adianta, moralmente falando, a pessoa se especializar em qualquer ramo de atividade humana, se não dispersar para os demais os seus saberes apreendidos da erudição, pois, não o fazendo, estará se desdizendo conscientemente, porém, transformando os seus ouvintes ou leitores, numa marionete a lhe obedecer cegamente, apenas, em razão dos seus diplomas pertinentes ao que aprendeu e, não distribuiu, corretamente, aos outros.

A Humanidade tem se degringolado em uma massa ululante, com gemidos constantes, exatamente, pelo fato de, embora tenha a cultura do saber popular, lhe faltar à capacidade analítica do fato que lhe venha ao conhecimento, o aceitando, sumariamente, como benéfico e útil, apenas, pela sua origem vir de uma pessoa influente, dirigente, diplomada e importante, em relação a Ela, quando, a meu ver, deveria dissecar a informação recebida para, Dela, extrair o que, realmente, possa ser aceita como verídica e plena de moral indiscutível e, sem sofismas.

Portanto, no meu ver empírico, adquirido nos "degraus" da minha existência, fugindo dos rodas-pé e das rampas deletérias à minha saúde evolutiva a caminho do ápice, cheguei, nesse caso a, pelo menos, duas seguintes e resumidas conclusões:

-A culpabilidade maior por qualquer erro, é dos dirigentes do apontado como autor, pelo menos, culposamente, pois, não o soube orientar corretamente ou, não o excluiu por incapacidade de absorção da coisa considerada como certa ou, errada, culminando com o autor a praticado erroneamente.
-A maioria das nossas Leis e Regulamentos, a meu ver, ao em vez de igualar a todos, nos dá ditames desiguais, com cumprimento obrigatório de "cima para baixo" e, às vezes, inconseqüente.

Finalizando: Se as nossas Leis fossem modificadas para melhores e, praticáveis e favor de todos! Sem nenhuma benesse! Até os dirigentes teriam que orientar melhor aos seus comandados, não se limitando, apenas, a receberem promoções para usufruto financeiro próprio, sem projetar o seu Saber aos seus comandados!

Caso não ocorra o dispersar do saber, com foco dirigido a todos, sem discriminação, em poucos anos, a maioria das profissões se desvanecerão como afirma o meu poema (inédito) a seguir:

O metalúrgico, no ferro se queimou,
Mãos retorcidas, estômago... Carente!
A usina sem compaixão o dispensou:
À sua família, do luxo foi a... Indigente!

O lojista trêmulo a cortar tecido,
Barriga vazia colada ao balcão,
Recebe o "acerto" e é despedido
Se afundando no palco da ilusão!

Pedreiros, demitidos pelos patrões,
Só ficando alguns para o automatismo,
No ventre, trazem grãos de feijões:
Pra máquina... Óleo do continuísmo!

O motorista, diariamente, faz entrega,
Por vias de crucial congestionamento,
Mas, o patrão, para não fugir a regra:
Dispensa-o pra diminuir o pagamento.

O professor! Que já foi nome de avenida,
Sem livro, prédio, cadeiras ou pagamento,
São exonerados pelo rinoceronte falida
Da máquina do Estado sem enxugamento.

Desempoado e de jaleco, o engenheiro
Sai da faculdade direto para o trabalho,
Ao primeiro problema com o dinheiro,
Perde a função e, na feira, vende... Alho!

Médico formado, com saber facultativo,
Hospitais fechando... Fileira de doente!
INSS lhes pagando consulta/donativo:
De médico, também passa a... Indigente!

Os lavradores, que antes era... Agricultores!
Do vergel passou a morar no deserto,
Bancos, em empréstimos, viraram tutores...
Foram expulsos para a favela mais perto!

O lanterneiro retocava a lataria
De veículos ainda em circulação,
O desemprego trouxe a carestia
E o seu labor virou... Crucificação!

A inflação habilmente escondida
Esfarrapou o salário já minguado:
A doméstica foi logo despedida.
E o seu sustento, na pia... Desaguado!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O EMPÍRICO E O... DICIONÁRIO!

Sebastião Antônio Baracho (conanbaracho@uol.com.br)

cidade: Coronel Fabriciano
estado: MG
idade: De 71 a 80 anos
sexo: masculino
categoria: MENSAGENS
titulo: O EMPÍRICO E O... DICIONÁRIO!

Embora seja um ignavo em razão da minha indolência em pesquisar uma variedade de acontecimentos ao meu derredor e, que os considero ignóbil, os desprezando, sumariamente, sem me entranhar nos elementos formadores dos seus princípios, meios e... Fim! Dentre Eles, os Dicionários! Aos quais, anteriormente, só consultava as sinomínias dos seus milhares de vocábulos, todavia, de uns tempos para cá, passei a ser um assíduo leitor dos significados inerentes dos vocabulários, numa procura constante de aprender... Apreendendo e, até... Decorando!

Com o passar do tempo e, dos estudos dos Dicionários, cheguei às seguintes conclusões:

-Nos facilita, por demais, o aconchego com os seus vocábulos, nos aprimorando na aglutinação entre Eles, resultando na confecção ideal da textura reprodutiva de nossas mensagens verbais (textos), inclusive, na elaboração de Livros, a serem criados por nós!
-O Dicionário é a mola-mestre dos Empíricos que, como Eu, por várias razões, só cursaram o ensino fundamental (antigo Grupo Escolar) e, o segundo grau, pelo supletivo.
-O Léxico reproduz vários vocábulos, os subdividindo em vários sinônimos e, a cada leitura, mesmo que aleatória, vamos incutindo na nossa mente os significados emergentes que, embora possa ser inadvertidamente, ficam nos meandros do nosso cérebro à nossa disposição, para vir à tona a cada texto e/ou, livro que criarmos.
-Ler os Dicionários não quer dizer que tenhamos, sempre, que decorá-lo e, sim, amealhar vocábulos diversificados para, depois, usá-los adequadamente, com fluxo escoando da nossa mente, para a passarela de papéis ou, para os diálogos com outrem.
A seguir, apresento os motivos que me levaram a consulta constante dos vocabulários:
-Por ter tido só uma professora até os quatro primeiros anos, cursando o ensino fundamental e, ter o segundo grau pelo supletivo, portanto, sem professores, sendo, por isso, um Empírico.
-Ser um escritor amador, com 20 livros volumosos e, inéditos, de Poesias, Suspense policial, Ficção estelar e Textos diversos, tendo criado mais de um mil e quinhentos textos e, ter a cadeira 487 da Academia Virtual de Letras.
-Observar que a nossa juventude, na fase escolar e, até além, quando, fora das escolas, se entretém, apenas, com jogos de vídeos-game e, outros, nos computadores e na internet, portanto, não aprimorando o aprendizado escolar didático.
-O Sistema, obrigar aos professores a seguirem a metodologia programada, sem lhes permitir a divergência explicativa e, quando Elas acontecem, dado a diversidade de um aluno para com o outro, com a matéria dada tendo que convergir para... Todos! Eles são chamados à atenção e, até punidos
-O nosso Idioma ser tão complexo, ao ponto de um sinônimo ter várias significações ou interpretações, dependendo do local onde Ele for propalado, dessa forma, às vezes, confundindo o ouvinte Dele ou, o seu interlocutor.
-Vejam alguns vocábulos, que desnorteiam a muitos, e que estão em vigor nos nossos léxicos: "Adrede por alvedrio sem amavíos ou arcano, porém, árdego ao arrostar o axioma."

Vou parar por aqui! Para não impelir aos leitores a obrigatoriedade de, como Eu, lerem nos dicionários a confirmação do que escrevi! Entretanto, aos meus colegas Empíricos, sugiro que façam dos dicionários o seu Livro de Cabeceira, para não ficarem desnorteados ante os vocábulos ouvidos, lidos ou, propelidos por outrem.

Você não é um jumento,
Não fique tão pasmado!
Faço-lhe o juramento
De lhe fazer um formado!

Leia os meus argumentos e...
Forme-se em doutorado!
A palavra é dom de Deus
Pára a livre comunicação!
Os erros serão sempre meus
Se não saná-los com perfeição

O Dicionário é o passaporte
Das consultas freqüentes,
Contudo, devia ser o nosso suporte
Evitando omissões incoerentes!

UM BRILHO NA ESCURIDÃO

SOLANGE M. SÁ (monteiro.sa@ig.com.br)

cidade: Rio de Janeiro
estado: RJ
idade: De 51 a 60 anos
categoria: ESTÓRIAS
titulo: UM BRILHO NA ESCURIDÃO

Sou doente mental, "Transtorno Afetivo Bipolar", doença antes denominada "Psicose Maníaca Depressiva - PMD", o que significa que meu humor pode variar desde a depressão grave ao surto de mania (euforia), caso não esteja controlado por medicamentos e terapia analítica.
Trata-se de uma doença genética que pode manifestar-se, mais cedo ou mais tarde, na vida de uma pessoa portadora do gene, em função de suas condições de vida: perdas, pressões, situações angustiantes, traumatizantes, entre outras. Podendo até mesmo não se manifestar devido à qualidade de vida do portador.
Certas drogas como anfetamina (presente nos remédios para perda de apetite) e praticamente todos os tipos de tóxicos podem precipitar a manifestação da doença.
Eu vejo o surto de mania como um falso brilho anunciando a escuridão (depressão). Durante a minha vida houve muitos falsos brilhos e muita escuridão.
Eu sempre lutei, acreditei na minha luta, dei várias viradas de páginas. Sempre quis tornar-me uma pessoa dentro de uma certa faixa de normalidade, como todos que são ditos "normais". Sempre tive Fé em Deus, o que me levou a persistir nos tratamentos, apesar de vários "fracassos" e acreditar que conseguiria atingir o meu objetivo.
Muita gente que nunca soube da minha doença, hoje fica surpresa e custa a crer, que passei pelo que passei, cursei duas faculdades diferentes e exerci as profissões para as quais me graduei, de maneira brilhante.
É vergonhoso admitir, que somente consegui atingir meu objetivo, porque sempre omiti o fato de ser doente mental. Se não tivesse omitido, não teria sido incluída na sociedade, porque o preconceito exclui de imediato esses doentes.
Meu propósito ao relatar essa minha trajetória em busca de uma "normalidade" é levar aos doentes mentais, que são os mais estigmatizados, uma verdadeira luz, fruto de uma experiência vivida.
Antes de tudo, os doentes devem se livrar de seus próprios preconceitos e assumir suas deficiências. Somente assim, conseguirão lutar pelos seus direitos, como os tratamentos e sua inclusão na sociedade.
O acolhimento da família, dos amigos e das pessoas em geral é essencial para essa inclusão.
E de vital importância que os doentes mentais consigam o direito de inclusão.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Bate Coração

Maria Angela Prada (mariaangelaprada@hotmail.com)
cidade: São Paulo
estado: SP
idade: De 51 a 60 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS
titulo: Bate Coração
texto: Bate Coração!

Bate ainda mais um pouco ,porque ainda resta alguma esperança.
Hoje fez sol e pela fresta da janela deu pra sentir que o raio de sol, está bem quentinho!
Bate coração, o dia ainda não terminou,
A festa não acabou,
E você coração não precisa falar nada.
Bata pelo menos pra mim que sou sua amiga,
Que fico feliz só de ouvir o seu coração bater,
Não desista coração!
Não morra porque eu fico triste se você não vier mais me ver!
Maria Angela Prada 1999.SP

sábado, 7 de junho de 2008

É quase final de caminho



Donato Ramos


É quase final de caminho.

A Aurora transformou-se em ocaso.

O acaso, em certezas.

Os sonhos – muitos – ficaram para trás.

Outros se concretizaram.

Criaram vidas.

Plantaram esperanças.

Merecem respeito num final feliz!

RESPEITE A IDADE!

FAÇA JUSTIÇA!



INSTITUTO VIDA & CIDADANIA

quinta-feira, 5 de junho de 2008

MINHA MÃE

Estes são os dados de seu formulário. Eles foram enviados por:
LEANDRA AMARO (leandra_amaro@itelefonica.com.br)
cidade: RIO GRANDE
estado: RS
idade: Até 50 anos
sexo: feminino
categoria: POESIAS
titulo: MINHA MÃE

UMA MÃE CHAMADA CLEIDE...
EU VOU ESCREVER SOBRE ELA
E VOU CANTAR ESSA CANÇÃO
DO PROFUNDO DO MEU CORAÇÃO
DIZER-TE VOU ALÉM DO CÉU
SUAS CRENÇAS RESPEITAR
SUA FÉ É MOVEDORA
E SEU AMOR TRANSFORMADOR
EM SEU SORRISO EU ACREDITO
É UMA MARCA DE REGISTRO
LÁ NO CÉUS EXISTE UM VENTO
EM ABUNDÂNCIA ELE SOPRA
E SE ALEGRA... MAINHA CONTIGO...
SUA FORÇA É MEU REFUGIO
SUA DEDICAÇÃO É MINHA ETERNA GRATIDÃO
EU VOU DESENHAR ESSE POEMA
E FAZER DELE UMA CANÇÃO
MAINHA EU TE AMO DE TODO MEU CORAÇÃO...
POR SUAS PALAVRAS E PELO SEU SER
EU AGRADEÇO AO CRIADOR
QUE ME DESTE DENTRE TODAS
A GERADORA DO AMOR ...
UM PASSO A MAIS...PARA A LIBERDADE
A CONFIANÇA NO QUERER
O IDE...EM DIREÇÃO A FELECIDADE
E A DELICADEZA DO SEU AMOR ...
MAS UMA COISA É BEM VERDADE
TU ÉS UMA ALEGRIA EM NOSSAS VIDAS
CLEIDINHA É MINHA MÃE
E ...É ETERNO MEU AMOR...
LEANDRA AMARO

Aquele homem nasceu pra mim.

Luisa Helena Sampaio Leal (luluh95@yahoo.com.br)

cidade: Brasília
estado: DF

sexo: feminino
categoria: POESIAS

Aquele homem nasceu pra mim,
Para que ilumine a paz a mim!


Você criou este belo príncipe,
Em suas mãos o carregou.

E com sua mulher disse,
Nosso filho chegou.

Pobre o menino,
Que estava no ninho e
começou a voar.

Voou tanto que desabou no chão,
Mas com uma rosa na mão.

Que agora tem todos os contos em um livro,
Lembrados a cada pensamento de um ser irmão.

Ó pai....Ó pai....Ó pai...
A rosa que estava na mão do senhor,
desabrochou!

E surgiu o amor